Um nascimento inusitado chamou a atenção em Michigan, nos Estados Unidos. A mãe, Alyce Rotunda, deu à luz à quarta filha em um estacionamento de um McDonald’s, e a experiência acabou inspirando o apelido carinhoso da bebê.
Alyce contou a uma TV local que já suspeitava do trabalho de parto no dia 10 de agosto. No entanto, após ser avaliada, os médicos a mandaram para casa. Horas depois, as contrações se intensificaram.
O marido, Kevin II, tentou levar a mulher até o hospital. Mas percebeu que não chegariam a tempo ao hospital e estacionou o carro próximo a um McDonald’s. Ele chegou a ligar para o serviço de emergência para receber orientações.
“Meu marido estava dirigindo a 160 km/h. Mas quando paramos, eu sabia que não tinha como esperar. O atendente [da emergência] gritava para eu voltar para o carro, mas não havia jeito”, contou Alyce.
Foi então que o bebê veio ao mundo, praticamente nos braços do pai. “Eu me agachei e a cabeça dela já estava para fora. Só gritei: ‘Kevin! Pegue ela agora mesmo!’”, lembrou.
A FIV não só possibilitou que milhões de casais tivessem filhos, mas também abriu caminho para barrigas de aluguel, doação de óvulos e embriões, e até a seleção genética de embriões para evitar doenças hereditárias.
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Nos anos 1980, a FIV ainda era experimental, com baixas taxas de sucesso. Hoje, graças a avanços e técnicas genéticas de seleção, sua eficácia aumentou significativamente.
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A técnica surgiu oficialmente em 1978, com o nascimento da britânica Louise Brown, o primeiro bebê de proveta do mundo.
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A FIV é indicada principalmente para casais com dificuldades de engravidar por causas como infertilidade masculina, obstrução das trompas ou idade materna avançada.
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Após a fecundação, o embrião é cultivado por alguns dias e, então, transferido para o útero, onde pode se desenvolver normalmente.
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A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que consiste em fecundar o óvulo com o espermatozoide fora do corpo da mulher, em laboratório.
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Antes de Thaddeus, o recorde de "bebê mais velho do mundo" pertencia a um par de gêmeos que nasceram em 2022 a partir de embriões armazenados em 1992.
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A clínica responsável pelo procedimento foi a Rejoice Fertility, que fica no Tennessee.
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A empresa "MIT Technological Review" afirmou que o caso é tão surreal que "parece algo saído de um filme de ficção científica".
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A situação inusitada fez com que o bebê agora tenha uma irmã biológica de 30 anos e uma sobrinha de 10.
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"A primeira coisa que notei quando Lindsey me enviou fotos dele foi o quanto ele parece com minha filha quando bebê. Peguei meu álbum e comparei lado a lado, e não há dúvida de que são irmãos", contou Linda Archerd.
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O nascimento foi considerado um milagre por seus pais e pela comunidade, já que embriões antigos, congelados por técnicas ultrapassadas, têm menor chance de sucesso.
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Foi nessa que Lindsey e Tim, que tentavam engravidar há sete anos, receberam o embrião e tiveram Thaddeus.
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Anos depois, já na menopausa, ela optou por doá-los através de um programa cristão de "adoção de embriões", que conecta doadores a famílias receptoras.
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Após ter uma filha em 1994 com um dos embriões, Linda manteve os três restantes congelados por décadas, mesmo após seu divórcio.
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Lindsey e o pai, Tim Pierce, "adotaram" o embrião doado por Linda Archerd, que o criou durante um tratamento de fertilização in vitro nos anos 1990.
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"Tivemos um parto difícil, mas agora estamos bem. Ele é tão tranquilo. Estamos maravilhados por termos este bebê precioso!", afirmou a mãe, Lindsey Pierce.
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A razão? Thaddeus Daniel Pierce foi gerado a partir de um embrião congelado há cerca de 30 anos, ou seja, em 1994.
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Um menino nascido no dia 26 de julho em Ohio, nos Estados Unidos, entrou para a história como o "bebê mais velho" do mundo.
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Assim que nasceu, Matilda começou a chorar, trazendo alívio imediato aos pais. “Graças a Deus. O segundo em que ela saiu e respirou foi o maior suspiro de alívio da nossa vida”, disse a mãe.
Mãe e filha foram levadas ao hospital, onde receberam atendimento e tiveram a saúde confirmada. Matilda nasceu com 3,2 kg, e o teste de glicemia foi considerado normal, apesar de a gravidez ter sido de alto risco. Alyce é diabética tipo 1 e fez acompanhamentos frequentes ao longo da gestação.
“Temos muita sorte”, declarou a mãe. Apesar do susto, a família encarou a situação com bom humor. O local de nascimento acabou marcado até mesmo na certidão da bebê — e deu origem ao apelido que já virou tradição dentro de casa: McTilly.
Onde nasceu: Estacionamento de um McDonald’s, em Muskego (eua), durante uma nevasca;
História: Analysia Beck, em trabalho de parto de 38 semanas, parou no estacionamento da rede, onde deu à luz dentro do carro, com ajuda de paramédicos;
Apelido: Inspirado pelo local e pelo clima gelado, o bebê Micah ganhou o apelido de “Little McFlurry”.
“Baby Chick-fil-A” – Texas (EUA, 2018)
Onde nasceu: Banheiro de uma lanchonete Chick-fil-A em San Antonio, Texas (EUA);
História: A mãe entrou em trabalho de parto no restaurante. Os funcionários trancaram as portas, ajudaram no parto e até usaram forros de mesa para acolher o bebê;
Apelido: A rede presenteou a criança com nuggets gratuitos por toda a vida e o apelido “Baby Chick-fil-A” pegou entre familiares e vizinhos.
“Uber Baby” – Austrália (2022)
Onde nasceu: Dentro de um carro da Uber, a caminho do hospital, em Sydney;
História: O motorista ajudou a manter a calma dos pais até a chegada da ambulância, mas o bebê nasceu ainda no banco de trás;
Apelido: A família apelidou carinhosamente a criança de “Uber Baby”.