Hologramas de policiais fazem crimes diminuírem 22% na Coreia
- (crédito: Reprodução / redes sociais)
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Uma medida tecnológica transformou a segurança pública em Seul, capital da Coreia do Sul. Trata-se de hologramas de policiais em tamanho real, instalados em áreas movimentadas na cidade. A iniciativa tem mostrado resultados promissores: desde a instalação, em outubro de 2024, os incidentes criminais caíram 22%, segundo relatório da Polícia Metropolitana de Seul.
O holograma, desenvolvido pela empresa sul-coreana Hologrammica, mede cerca de 1,7 metro de altura e é uniformizado com traje de gala, escolhido por ser adequado para todas as estações do ano. A projeção 3D é baseada em um policial real e foi implementada no Parque Jodong nº 3, no centro da cidade, como parte do programa “Parque Seguro”, que visa áreas propensas a distúrbios públicos, como embriaguez e comportamento violento.
O policial digital aparece todas as noites, das 19h às 22h, brilhando em azul no escuro. A cada dois minutos, ele emite uma mensagem de áudio pré-gravada, alertando os transeuntes de que a área é monitorada por câmeras de segurança e que “em caso de violência ou outras emergências, a polícia responderá em tempo real”, antes de desaparecer.
Embora não possa intervir fisicamente ou efetuar prisões, o holograma exerce um impacto psicológico significativo, desencorajando atividades criminosas e aumentando a sensação de segurança entre os visitantes. O chefe Ahn Dong-Hyun, da Delegacia de Polícia de Jungbu, descreveu a segurança holográfica como um “dispositivo de segurança inteligente”, que protege e tranquiliza o público.
O sucesso inicial levou as autoridades a considerar expandir o uso de inteligência artificiale tecnologia holográfica para outras áreas da cidade, buscando replicar os resultados positivos.
Os Países Baixos têm investido em tecnologias de proteção contra inundações, já que convivem com esse problema há séculos. No entanto, o aumento do nível do mar pode representar um desafio ainda maior no futuro.
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Na Índia, a cidade de Mumbai é particularmente vulnerável, com a ameaça de tempestades e inundações severas.
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Na China, as cidade de Xangai e Tianjin correm sérios riscos de serem inundadas, como é possível ver nas projeções do "Climate Central"..
Reprodução Climate Central
Outra medida possível seria o incentivo à mudança de práticas agrícolas e industriais que aumentem a poluição do ar e da água.
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Para minimizar o problema, comunidades costeiras teriam de adotar medidas como a construção de barreiras de proteção, plantio de mangues para proteger a costa e realocação de casas e comércios para áreas distantes dos locais mais afetados, por exemplo.
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O Fórum EconÃŽmico Mundial aponta que Brasil, China, Estados Unidos, Ãndia, Egito, PaÃses Baixos, Austrália, Nova Zelândia e diversas ilhas do Oceano PacÃfico estão entre os paÃses que mais seriam afetados pelo aumento.
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Ele destaca ainda que se nenhuma ação for tomada, o nível dos mares pode subir 100 centímetros nos próximos 130 anos.
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Os especialistas ressaltam que é preciso adotar medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global, a fim de evitar consequências ainda mais catastróficas no futuro.
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Além disso, o aumento do nível do mar pode causar erosão do solo e danos a ecossistemas costeiros, afetando a biodiversidade local e comprometendo a segurança alimentar de muitos lugares.
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As consequências seriam devastadoras para as populações locais, incluindo perda de casas, empregos, migração em massa e aumento da pobreza.
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Áreas naturais, como parques, e regiões urbanas inteiras poderiam ser transformadas em lagos e pântanos.
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Em Bangladesh e Vietnã, metade da população poderia ser dizimada. China, Índia e Indonésia também passariam pelo mesmo problema.
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Projeções feitas por pesquisadores foram exibidas no site “Climate Central” e são assustadoras. Em uma delas, por exemplo, é possível ver o Rio de Janeiro inundado caso a temperatura suba 4°C até o fim do século.
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Mesmo que a temperatura suba no máximo 1,5°C, os níveis dos mares continuarão a crescer. Segundo um relatório da ONU sobre o clima, o aumento do nível do mar pode causar um "êxodo de proporções bíblicas", com a migração em massa de milhões de pessoas que vivem em regiões costeiras.
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Um estudo recente alerta que mais de 1 bilhão de pessoas que vivem em áreas costeiras poderiam ser afetadas por inundações em 2100.
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De acordo com especialistas, se o nível do mar subir 1,8 metro nos próximos 100 anos, cidades litorâneas inteiras ao redor do mundo podem ser inundadas.
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O aumento do nível do mar é um dos efeitos mais alarmantes do aquecimento global e pode causar impactos significativos em regiões costeiras. E as cidades flutuantes são uma das saídas que estão sendo imaginadas para a proteção dos habitantes.
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O projeto na Coreia do Sul envolve o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, conhecido como ONU-Habitat, o estúdio de arquitetura BIG (Bjarke Ingels Group) e a empresa de tecnologia Oceanix, que projeta e constrói infraestruturas flutuantes, visando à urbanização sustentável.
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Cada cidade será construída sobre enormes plataformas de concreto suspensas sobre a água. O desafio é fazer com que a estrutura fique flutuando enquanto todos os serviços necessário para uma cidade são acessíveis.
Divulgação Oceanix
A experiência está sendo feita na em particular cidade de Busan, no sul no país, para uma população de mais de 10 mil pessoas.
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Um projeto na Coreia do Sul vai testar a criação de cidades flutuantes para proteger a população do aumento do nível do mar - ameaça que existe em escala global.
Divulgação Oceanix
Um estudo do Centro IBS de Física Climática, na Coreia do Sul, aponta que as emissões de carbono devem ser zeradas até 2060. “Se falharmos em atingir a meta de emissões, as geleiras vão desintegrar e derreter em um ritmo acelerado”, alerta Axel Timmermann, diretor do Centro IBS.
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Quais os países mais seguros do mundo?
De acordo com o Mapa do Risco SOS Internacional, essa é a lista dos países mais seguros para se visitar: