A bolsa de Nova York encerrou a semana no azul, impulsionada pela publicação de um indicador de inflação nos Estados Unidos em linha com as expectativas do mercado.
Isto reforçou as perspectivas de um novo corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) antes do fim do ano.
O índice Dow Jones subiu 0,65%, o Nasdaq avançou 0,44% e o índice ampliado S&P 500 teve alta de 0,59%.
Dados oficiais mostraram, nesta sexta-feira, que o índice de preços de despesas do consumo pessoal (PCE) alcançou 2,7% em agosto, frente a 2,6% em julho. O PCE é um dos índices mais acompanhados pelo Fed.
Embora o dado esteja acima da meta da inflação, de 2%, está em linha com a previsão dos analistas.
Segundo Brett Kenwell, analista de investimentos nos Estados Unidos da plataforma eToro, os investidores "sentem certo alívio de pensar que o Fed seguirá encaminhado a cortar as taxas [de juros] outras duas vezes este ano".
O Fed deve optar entre combater a inflação e apoiar um mercado de trabalho fragilizado nos Estados Unidos, acrescentou.
Durante o dia, os investidores também lidaram com as últimas manobras tarifárias de Donald Trump.
Na noite de quinta-feira, o presidente americano anunciou novas tarifas sobre produtos farmacêuticos, caminhões, acessórios domésticos e móveis.
Ele disse que imporia uma tarifa de 100% sobre "qualquer produto farmacêutico de marca ou patenteado" a partir de 1º de outubro, embora tenha excluído as empresas que estiverem construindo fábricas nos Estados Unidos.
Embora a política tarifária de Trump siga no radar dos investidores, "o mercado começou a olhar além", disse Steve Sosnick, da Interactive Brokers.
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