Principais reações à resposta positiva do Hamas ao plano de Trump para Gaza
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Vários países do mundo aplaudiram nesta sexta-feira (3) a resposta positiva do Hamas ao plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para libertar os reféns israelenses em Gaza e pôr fim ao conflito de quase dois anos.
Estas são as principais reações:
- Estados Unidos -
"Com base na declaração recém-emitida pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma PAZ duradoura. Israel deve interromper imediatamente os bombardeios em Gaza para que possamos retirar os reféns com segurança e rapidez!", publicou Trump em sua rede Truth Social.
O dirigente republicano também disse em uma breve mensagem de vídeo que "todos serão tratados de maneira justa" nas conversas sobre o futuro de Gaza.
- Israel -
"À luz da resposta do Hamas, Israel está se preparando para a implementação imediata da primeira fase do plano de Trump para a libertação de todos os reféns", afirmou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Seguiremos trabalhando em plena cooperação com o presidente e sua equipe para pôr fim à guerra segundo os princípios estabelecidos por Israel, que coincidem com a visão do presidente Trump", acrescenta o texto.
- Países mediadores -
O Catar "celebra o anúncio do Hamas de seu acordo com o plano do presidente Trump", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed al Ansari, que também expressou apoio ao pedido do presidente americano para um cessar-fogo imediato.
O Egito, por sua vez, disse que espera que "este passo positivo incentive todas as partes a assumirem suas responsabilidades, se comprometendo a implementar o plano do presidente Trump sobre o terreno e a encerrar a guerra".
- Nações Unidas -
O secretário-geral da ONU, António Guterres, "recebe com satisfação e se sente encorajado pela declaração do Hamas na qual anuncia sua disposição de libertar os reféns e a realizar negociações", disse o seu porta-voz, Stéphane Dujarric, em comunicado.
O secretário-geral "insta todas as partes a aproveitarem esta oportunidade para pôr fim a este trágico conflito em Gaza", acrescentou.
- Europa -
O presidente francês, Emmanuel Macron, que liderou na ONU em setembro uma iniciativa diplomática a favor do reconhecimento do Estado da Palestina, escreveu no X: "A libertação de todos os reféns retidos e o cessar-fogo em Gaza estão ao alcance da mão! O compromisso do Hamas deve se cumprir sem mais demora".
O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que o plano representa "a melhor oportunidade para a paz" no conflito e que Berlim "apoia plenamente" o "chamado de Trump a ambas as partes".
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, classificou a resposta do Hamas como "um importante passo adiante" e instou todas as partes a "aplicarem o acordo sem demora".
- Turquia -
O Ministério de Relações Exteriores da Turquia afirmou que a decisão do Hamas "oferece uma oportunidade para o estabelecimento imediato de um cessar-fogo em Gaza".
bur/tmt/phs/arm/ad/rpr