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Greta Thunberg chega a Atenas junto com membros da flotilha por Gaza expulsos de Israel

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A ativista sueca Greta Thunberg chegou a Atenas na noite desta segunda-feira (6), horário local, junto com outros 160 cidadãos expulsos para a Grécia desde Israel por participarem de uma flotilha de ajuda a Gaza, constataram jornalistas da AFP.

Os ativistas viajavam na chamada flotilha Global Sumud, que tinha como objetivo romper o bloqueio israelense para entregar ajuda humanitária em Gaza, onde a ONU declarou um estado de fome após dois anos de guerra.

No entanto, a flotilha, composta por 45 embarcações, foi interceptada por Israel em águas internacionais na última quarta-feira e mais de 400 pessoas foram detidas, segundo autoridades israelenses.

Dessas, 171 foram expulsas de Israel nesta segunda-feira por via aérea e 161 chegaram a Atenas, entre elas Thunberg. As 10 restantes foram enviadas para a Eslováquia.

Ativistas exibiram uma enorme bandeira palestina na área de chegadas do Aeroporto Internacional de Atenas e deram as boas-vindas aos expulsos, cantando "Liberdade para a Palestina!" e "Viva a flotilha!"

Thunberg, por sua vez, classificou a flotilha Global Sumud como "a maior tentativa já feita por mar para romper o ilegal e desumano cerco israelense".

"É uma vergonha que esta missão tenha que existir!", acrescentou a ativista de 22 anos, e instou o mundo a agir para evitar o "genocídio" dos palestinos por parte de Israel.

"Nem sequer estamos vendo o mínimo por parte de nossos governos", ela acrescentou.

Segundo o ministério grego das Relações Exteriores, o avião que aterrissou em Atenas trouxe 10 cidadãos deste país e 134 cidadãos de outros 15 países europeus.

Em Bratislava, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a chegada de um cidadão eslovaco junto com outras nove pessoas dos Países Baixos, Canadá e Estados Unidos.

Lara Souza, esposa do ativista brasileiro Thiago Ávila, disse em entrevista ao jornal Al Jazeera que seu marido foi preso em águas internacionais depois que a flotilha foi interceptada por forças israelenses e transferido para uma prisão entre Gaza e o Egito.

A flotilha Global Sumud partiu de Barcelona no início de setembro e foi abordada pela Marinha israelense ao largo do Egito e da Faixa de Gaza entre 1º e 3 de outubro.

Israel, que acusa a flotilha de ser parte do movimento islamista armado Hamas, afirmou que os barcos violaram uma zona de exclusão e disse que havia encontrado pouca ajuda humanitária nas embarcações.

Cerca de 138 membros da flotilha ainda permanecem detidos em Israel, afirmou o ministério das Relações Exteriores israelense à AFP.

acc/jd/jsa/rnr/jvb/rnr/mb/lm/am

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