Internacional

Ex-chefe do FBI James Comey se declara 'não culpado' em caso impulsionado por Trump

Publicidade
Carregando...

O ex-diretor do FBI, James Comey, declarou-se 'não culpado' nesta quarta-feira (8) das acusações de obstrução a uma Comissão Parlamentar de Inquérito e falso testemunho ao Congresso, em um caso que muitos veem como represália do presidente Donald Trump. 

O advogado de Comey, Patrick Fitzgerald, apresentou nesta quarta-feira a declaração do ex-chefe do FBI durante uma audiência em um tribunal federal em Alexandria, nos arredores de Washington. 

O juiz Michael Nachmanoff determinou o início do julgamento para o dia 5 de janeiro. 

O ex-chefe da polícia federal foi destituído por Trump em 2017, durante seu primeiro mandato, enquanto o FBI investigava uma possível interferência russa na campanha eleitoral de 2016. Desde então, tem sido um dos alvos de represálias do presidente. 

Em setembro, o presidente dos Estados Unidos, surpreendido pelo fato de Comey ainda não ter sido acusado, pediu publicamente explicações à sua secretária de Justiça, Pam Bondi. 

Depois, pressionou pela demissão do procurador do distrito leste da Virgínia, Erik Siebert, implicitamente criticando sua falta de empenho neste caso. Trump rapidamente o substituiu por Lindsey Halligan, assessora da Casa Branca, apesar de sua falta de experiência na Procuradoria. 

Halligan iniciou as ações legais que levaram à acusação de Comey, de 64 anos, em 25 de setembro, por seu depoimento ao Senado em setembro de 2020. Ele é acusado de negar à Câmara Alta que havia autorizado seu adjunto a informar anonimamente a imprensa sobre investigações sensíveis do FBI. 

"JUSTIÇA NOS ESTADOS UNIDOS!", comemorou Donald Trump em sua rede Truth Social após o anúncio da acusação contra Comey, a quem descreveu como "um dos piores seres humanos a quem este país foi exposto". 

"Eu não tenho medo", respondeu Comey rapidamente. "O medo é a arma dos tiranos", acrescentou em sua conta no Instagram. 

Após a destituição de Comey, a investigação sobre a interferência russa foi confiada ao procurador especial Robert Mueller, que o substituiu como diretor do FBI. 

Mueller concluiu que não havia provas suficientes de conluio entre Moscou e a equipe de Trump, mas destacou uma série de pressões preocupantes exercidas pelo presidente sobre sua investigação.

sst/ph/mvl/arm/mar/val/jc/aa

Tópicos relacionados:

parlamento policia politica

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay