Internacional

ITIA aumenta apoio a jogadores investigados por corrupção e doping

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Os tenistas envolvidos em casos de doping ou corrução terão novas medidas de apoio, anunciou nesta quarta-feira (8) a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA, na sigla em inglês).

O programa de apoio, que começará de maneira imediata e será testado até o final de 2026, inclui assistência financeira (até US$ 5 mil, ou R$ 26,7 mil na cotação atual) para analisar em laboratórios credenciados pela Agência Mundial Antidoping (Wada) produtos suspeitos de terem provocado um teste positivo e investigar a origem de uma contaminação.

Em 2024, a número 2 da WTA, a polonesa Iga Swiatek, testou positivo para trimetazidina, uma substância proibida, que a tenista alegou ter sido ingerida através de um medicamento contaminado, um argumento que foi aceito pela ITIA.

Os jogadores também terão assessoria confidencial de terceiros e suporte jurídico gratuito.

Qualquer tenista investigado por corrupção poderá contar com o suporte da Sporting Chance, uma organização de saúde mental criada para dar apoio a atletas profissionais.

Todos os jogadores, independentemente de sua condição financeira, terão direito a esses recursos, explicou à AFP a diretora-geral da ITIA, Karen Moorhouse.

"Qualquer pessoa que esteja envolvida em uma investigação de doping ou corrupção merece a oportunidade de se defender e se explicar, e nós reconhecemos que o processo pode ter um custo tanto financeiro quanto emocional", disse Moorhouse.

"As pessoas acabam nestas situações por muitas razões, e não importa quais são essas razões, e como o caso vai terminar, elas também merecem ter alguém com quem conversar", acrescentou.

Por outro lado, Moorhouse afirmou que a ITIA não vê nenhum problema quanto ao fato de Jannik Sinner voltar a trabalhar com Umberto Ferrara, o preparador físico que demitiu em 2024 depois de ter sido revelado que o tenista italiano caiu em exame antidoping.

Sinner cumpriu uma suspensão de três meses depois do Aberto da Austrália deste ano e, em julho, depois de ser campeão de Wimbledon, recontratou Ferrara, a quem havia responsabilizado por seu doping.

"Todas as pessoas que trabalham com um tenista devem conhecer a regra. Em cada caso, investigamos sistematicamente se o treinador ou qualquer outro membro da equipe está envolvido. Neste caso, a ITIA concluiu que nenhum membro da equipe do italiano violou qualquer regra", defendeu a diretora.

"Portanto, para nós, não há restrição para que voltem a trabalhar juntos", concluiu.

dg/bsp/iwd/mcd/mb/cb/aa

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