Internacional

Principais meios dos EUA rejeitam regras do Pentágono para a imprensa

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Meios de comunicação americanos e internacionais, incluindo The New York Times, AP, AFP e Fox News, recusaram-se nesta terça-feira (14) a aderir às novas e restritivas normas do Pentágono para a imprensa, o que significa que os crachás de seus jornalistas serão revogados.

As novas regras surgem após o Departamento de Defesa restringir o acesso da mídia dentro do Pentágono, obrigar alguns meios a desocupar escritórios do edifício e reduzir drasticamente o número de coletivas de imprensa.

A política de mídia "silencia os funcionários do Pentágono" ao ameaçar com represálias os repórteres que busquem informações que não tenham sido previamente aprovadas para publicação, disse a Associação da Imprensa do Pentágono (PPA).

A AFP disse em um comunicado na terça-feira que "não pode aceitar os termos do documento do Pentágono que exigiria que a mídia reconhecesse políticas novas insuficientemente claras que parecem contradizer os princípios constitucionais dos Estados Unidos e os fundamentos básicos do jornalismo".

"Devemos continuar cobrindo o Pentágono e o Exército dos Estados Unidos de maneira livre e justa, como temos feito há décadas", acrescentou a agência.

As redes de televisão ABC, CBS, CNN, Fox e NBC emitiram um comunicado conjunto dizendo que não aderirão às regras, que poderiam "restringir a capacidade dos jornalistas de manter o país e o mundo informados sobre importantes questões de segurança nacional".

Tanto a Fox quanto outros meios conservadores, como The Washington Times e Newsmax, também estariam contra cumprir as normas. No total, cerca de 100 passes de imprensa poderiam ser revogados.

As novas regras são as mais recentes de uma série de medidas do governo que restringem o acesso à informação do Pentágono, o maior empregador do país, com um orçamento de centenas de bilhões de dólares por ano.

As coletivas de imprensa do Pentágono também foram reduzidas a meia dúzia este ano, em comparação à média de duas por semana durante a presidência de Joe Biden, que terminou seu mandato em janeiro.

wd/bgs/gh/mvl/nn/lm/am

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