O homem que atacou uma sinagoga na semana passada em Manchester, norte da Inglaterra, ligou para a polícia e "jurou lealdade ao Estado Islâmico" durante a agressão, disse um porta-voz da polícia britânica antiterrorismo nesta quarta-feira (8). 

"No início do ataque, do lado de fora da sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, o agressor ligou para a polícia, alegando jurar lealdade ao grupo Estado Islâmico", disse o porta-voz. 

O agressor, Jihad al-Shamie, um britânico de 35 anos de origem síria, foi morto a tiros pela polícia. 

Dois fiéis judeus, Melvin Cravitz e Adrian Daulby, foram mortos no ataque, que ocorreu no feriado do Yom Kippur e também deixou três feridos graves. 

A polícia reconheceu que Adrian Daulby e um dos feridos foram baleados por seus agentes enquanto tentavam impedir que o agressor entrasse no local de culto. 

Jihad al-Shamie jogou seu carro contra fiéis que estavam em frente à sinagoga antes de sair do veículo e atacá-los com uma faca. 

A polícia antiterrorismo declarou não ter provas de que homem tinha um histórico de extremismo. 

Este ataque, que ocorreu em um momento em que a sinagoga estava lotada, foi um dos piores contra a comunidade judaica na Europa desde os atentados do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. 

Seis suspeitos de "preparar e incitar a prática de atos terroristas" foram presos, dois deles foram libertados no sábado.

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