SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (10) que o cessar-fogo em Gaza entrou em vigor ao meio-dia do horário local (6h em Brasília), um dia após o governo ter aprovado o acordo assinado com o grupo terrorista Hamas.
"As tropas começaram a se posicionar ao longo das linhas de retirada, em preparação para o acordo de cessar-fogo e para o retorno dos reféns", informou as Forças Armadas em um comunicado, acrescentando que as tropas do Comando Sul "continuarão eliminando toda ameaça imediata".
O recuo das tropas israelenses abre a contagem do prazo para a libertação dos reféns israelenses em até 72 horas, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos detidos em Israel.
Após o anúncio, milhares de palestinos deslocados pelo conflito começaram a caminhar em direção às suas casas. Uma fila enorme de pessoas avançava rumo à Cidade de Gaza, a capital e maior área urbana do território, que vinha sendo bombardeada por Tel Aviv.
A primeira fase do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra ainda prevê que as forças israelenses se retirem de algumas das principais áreas urbanas de Gaza, embora ainda controlem cerca de metade do território.
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Uma vez implementado o acordo, caminhões carregados de alimentos e ajuda médica entrarão em Gaza para ajudar civis.
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O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira que as forças israelenses permanecerão em Gaza para exercer pressão sobre o Hamas até que o grupo se desarme. O premiê também declarou que todos os reféns retornarão nos próximos dias.