O preço do petróleo do tipo Brent subiu nesta segunda-feira (13), impulsionado por declarações do presidente americano, Donald Trump, que baixou o tom sobre a China, após ameaçar esse país na semana passada e fazer os preços caírem.

"Qualquer redução do comércio internacional só pode ser desfavorável ao petróleo", disse o analista John Evans, da PVM, explicando a queda de sexta-feira e a recuperação de hoje.

Para Mark Waggoner, da Excel Futures, o retorno da incerteza comercial poderia pesar nos preços nas próximas semanas. Segundo ele, o aumento observado hoje se deve, sobretudo, a uma "recuperação técnica após um dia muito ruim".

O Brent para entrega em dezembro subiu 0,94%, aos US$ 63,32, e compensou parcialmente as perdas da sessão anterior. Já o barril do WTI para entrega em novembro caiu 1%, aos US$ 59,49.

"Vamos cair mais", previu Waggoner, em um contexto de "alta produção mundial", com um aumento, principalmente, das cotas dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Segundo analistas, se o barril do WTI se mantiver abaixo dos US$ 60, isso levaria a "uma desaceleração da produção americana", pois "muitas empresas do setor de xisto não podem perfurar novos poços de forma lucrativa" nesse nível de preço.

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