O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou, nesta quinta-feira (16/10), "ir e matar" os membros do Hamas em Gaza se o movimento islamista palestino "continuar matando gente" naquele território palestino.

"Se o Hamas continuar matando gente em Gaza, o que não estava previsto no acordo [para um cessar-fogo com Israel], não teremos outra opção senão ir e matá-los", escreveu o presidente americano em sua rede Truth Social.

O Hamas divulgou, na terça-feira, um vídeo que mostrava execuções sumárias de supostos "colaboradores" de Israel em plena rua na Cidade de Gaza.

Os comentários de Trump ocorrem dias depois de ele afirmar que as ações do Hamas, que incluem execuções públicas, "não o preocupavam muito" e descrevê-las como assassinatos de membros de gangues.

Na quarta-feira, ele afirmou que "não será necessário que o exército americano" intervenha em Gaza.

Desde a retirada parcial das forças israelenses de Gaza, em virtude do acordo de cessar-fogo de 20 pontos proposto pelos Estados Unidos, o Hamas reforçou seu controle sobre as cidades devastadas, lançando uma ofensiva e executando na rua supostos colaboradores de Israel.

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O principal comandante dos Estados Unidos no Oriente Médio, o almirante Brad Cooper, exigiu, na quarta-feira, que o Hamas parasse de atirar em civis palestinos e aderisse ao plano de Trump.

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