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Telefónica registra mais de 1 bi de euros de prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025

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O gigante espanhol das telecomunicações Telefónica, envolvido em uma importante mudança estratégica que busca aumentar sua rentabilidade, anunciou nesta terça-feira (4) prejuízo líquido de 1,08 bilhão de euros (6,65 bilhões de reais) nos primeiros nove meses de 2025, e a redução pela metade do seu dividendo por ação em 2026.

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Os anúncios da empresa foram recebidos com frieza na Bolsa de Madri, onde as ações da Telefónica operavam em queda de mais de 10% por volta das 10h30 GMT (7h30 em Brasília).

O grupo - que nos últimos meses avançou na venda de suas filiais na Colômbia, Uruguai e Equador, após concluir as da Argentina e Peru - obteve, a título de comparação, 271 milhões de euros (1,67 bilhão de reais) de lucro no terceiro trimestre, contra 493 milhões (3,16 bilhões) de 2024.

Levando em consideração as perdas registradas durante as vendas, o prejuízo da empresa alcançou 1,08 bilhão de euros em nove meses, valor muito abaixo dos 954 milhões (6,13 bilhões de reais) de lucro registrados no mesmo período de 2024, segundo os resultados publicados.

As receitas do grupo foram de 8,95 bilhões de euros (55,1 bilhões de reais) no terceiro trimestre (-1,6%) e 26,97 bilhões (166 bilhões) em nove meses (-2,8%).

Apesar disso, a empresa anunciou que mantém os objetivos anuais, que preveem um crescimento orgânico de suas receitas e uma remuneração aos seus acionistas de 30 centavos de euro por ação.

No âmbito de seu novo plano estratégico, a empresa anunciou, no entanto, a redução pela metade de seu dividendo em 2026, para 15 centavos de euro por ação.

Este plano - denominado "Transform & Grow" (Transformar e Crescer), e que envolve o período 2026-2030 - prevê ainda um aumento anual das receitas do grupo de 1,5% a 3,5% durante este período, assim como economias que poderiam alcançar até 2,3 bilhões de euros em 2028 e 3 bilhões em 2030.

No início de outubro, a imprensa espanhola informou que a Telefónica, com forte presença na Europa e América Latina, poderia estar considerando eliminar "pelo menos 6.000" postos de trabalho como parte de um plano de reestruturação, mas o grupo negou a informação à AFP. 

"A realidade é que o mau desempenho da Telefónica não é atribuído apenas à empresa em si, mas ao contexto das telecomunicações europeias. Achamos que o corte do dividendo era necessário e permitirá à Telefónica tomar decisões menos focadas no curto prazo", estimaram em uma nota os analistas da XTB Espanha.

A operadora espanhola, que emprega quase 100.000 pessoas em todo o mundo, atua desde o início do ano em uma importante mudança estratégica destinada a concentrar as atenções em seus quatro principais mercados: Espanha, Alemanha, Reino Unido e Brasil.

mdm/rs/pb/dd/fp

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