Internacional

Air Europa suspende voos para a Venezuela após advertência dos EUA

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A companhia aérea espanhola Air Europa decidiu suspender suas conexões com a Venezuela, como outras empresas já fizeram, após os Estados Unidos alertarem a aviação civil sobre um "aumento da atividade militar" em meio ao seu deslocamento no Caribe, indicaram fontes da empresa.

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A Air Europa, que opera vários voos semanais entre Madri e Caracas, decidiu suspender essas conexões "até que as condições permitam voltar a voar" com segurança, indicou nesta segunda-feira (24) uma fonte da companhia à AFP.

Fontes ligadas ao setor aeronáutico na Venezuela informaram à AFP que todas as operações aéreas de e para a Espanha permanecerão suspensas pelo menos até o dia 1º de dezembro.

A espanhola Iberia, a portuguesa TAP, a colombiana Avianca, a brasileira GOL e a chilena Latam já haviam comunicado a suspensão de seus voos no sábado, segundo informaram anteriormente as associações venezuelanas de linhas aéreas (Alav) e de agências de viagens (Avavit), sem especificar claramente quanto tempo duraria a interrupção.

No domingo, a Turkish Airlines disse que cancelaria seus voos entre 24 e 28 de novembro.

Na sexta-feira, a  Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos instou que as aeronaves que circulam pelo espaço aéreo venezuelano a "aumentem a precaução" devido ao "agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela e seus arredores".

Os Estados Unidos mobilizaram o maior porta-aviões do mundo junto a uma flotilha de navios de guerra e aviões de caça para operações antidrogas para o Caribe, o que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denuncia como uma "ameaça" para forçar sua queda.

O alerta às aeronaves ocorreu poucos dias antes de entrar em vigor, nesta segunda-feira, a designação prevista pelos Estados Unidos de um suposto cartel de narcotráfico, que Washington afirma ser liderado por Maduro, como organização terrorista.

Nesta segunda-feira, a Venezuela classificou a designação como "farsa ridícula", segundo indicou a chancelaria em comunicado.

Desde setembro, as forças dos Estados Unidos atacaram mais de 20 embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico no mar do Caribe e no Pacífico oriental, causando a morte de pelo menos 83 pessoas.

rs/eg-nn/lm/am

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