Internacional

Moradores libertam 18 militares em reduto da guerrilha na Colômbia

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Os 18 militares que permaneciam retidos por uma comunidade em uma área controlada pela guerrilha do ELN no noroeste da Colômbia foram libertados na noite de segunda-feira, anunciou a Defensoria do Povo.

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Quase 200 moradores "instrumentalizados" pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) sequestraram os soldados no domingo no departamento de Chocó, segundo as Forças Armadas. Os militares executavam uma operação contra o grupo rebelde, que desafia o presidente de esquerda Gustavo Petro após tentativas frustradas de diálogos de paz.

Na segunda, os moradores entregaram os soldados a uma comissão humanitária formada por representantes da Igreja Católica e por funcionários da Defensoria, informou na rede social X o órgão estatal responsável pela proteção aos direitos humanos.

Os militares foram levados para Quibdó, capital de Chocó. 

As detenções de militares e policiais são frequentes na Colômbia, em zonas controladas por grupos armados e com pouca presença estatal. 

As autoridades afirmam que as retenções contam com a participação de moradores, a maioria trabalhadores rurais, que atuam manipulados ou forçados pelas organizações ilegais.

Cenário de uma guerra interna de meio século que envolve guerrilhas, narcotraficantes e forças do Estado, a Colômbia vive sua pior crise de segurança na última década.

Na semana passada, dois ataques do ELN contra as forças de segurança, um deles na cidade de Cali (sudoeste), mataram nove pessoas, entre policiais e militares.

Petro tentou negociar a paz com o ELN após sua chegada à presidência em 2022, como parte de uma política batizada de "paz total" para desmobilizar todos os grupos armados do país por meio do diálogo. 

Contudo, a oito meses do fim de seu mandato, a maioria dos processos está paralisada, sem avanços, enquanto a oposição denuncia o fortalecimento das organizações ilegais.

Em janeiro, o ELN matou mais de 100 pessoas e forçou o deslocamento de dezenas de milhares em uma região fronteiriça com a Venezuela, o que sepultou definitivamente as negociações que estavam em crise desde 2024.

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vd/mlv/arm/fp

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