Mundo Corporativo

Hipertensão arterial: é indispensável acompanhamento médico

É importante identificar os fatores envolvidos, e quando possível, modificá-los

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A hipertensão arterial, ou pressão alta, como é mais conhecida, pode levar a sérias complicações de saúde se não for manejada de forma cuidadosa. O controle inadequado aumenta o risco de problemas como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC ou derrame), problemas renais e demência. 

A médica endocrinologista Dra. Daniele Zaninelli, que integra a Câmara Técnica de Endocrinologia do CRM-PR, explica que, na maioria dos casos, a causa da hipertensão é desconhecida, chamada de hipertensão essencial ou primária. No entanto, a especialista complementa que a genética pode influenciar no aparecimento, assim como a ingestão excessiva de sal, falta de exercícios, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. 

Já nos casos em que a pressão aumenta por algum problema de saúde associado, é chamada de hipertensão secundária, “a qual pode ser causada por condições como doença renal e apneia obstrutiva do sono, bem como por distúrbios endócrinos. Além disso, diversos medicamentos podem levar ao aumento dos níveis pressóricos”?, elucida a Dra. Daniele. Segundo ela, a identificação e tratamento adequados de uma possível causa subjacente pode levar à reversão do quadro. 

Dentre as alterações endócrinas que podem levar à hipertensão arterial estão o hiperaldosteronismo (síndrome de Conn), o feocromocitoma, a síndrome de Cushing e problemas de tireoide. 

As doenças endócrinas causadoras de hipertensão secundária são raras. Por outro lado, o sobrepeso e a obesidade, que atingem a maior parte da população, podem levar a um importante aumento no risco de desenvolver hipertensão. 

A Dra. Daniele alerta que ao perceber aumento dos níveis de pressão arterial é importante buscar atendimento médico precoce para identificar os fatores envolvidos, e, quando possível, modificá-los.

“Pessoas com sobrepeso ou obesidade podem observar reduções significativas na pressão arterial, mesmo com uma perda de peso modesta”, completa a médica que é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

A especialista adverte que os cuidados de saúde devem levar em conta os hábitos, histórico pessoal e familiar de doenças e uso de medicamentos, buscando tratamento individualizado para se obter os melhores resultados.

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