Certificações em cibersegurança ganham espaço no mercado de tecnologia
Diante da crescente demanda por profissionais qualificados, certificações em cibersegurança tornam-se critério essencial em processos seletivos. Segundo estudo do ISC², 70% dos empregadores globais valorizam certificações reconhecidas. No Brasil, a Brasscom estima uma demanda de cerca de 797 mil talentos de tecnologia até 2025.
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Siga noA busca por certificações profissionais na área de cibersegurança tem se tornado um diferencial competitivo diante da crescente demanda por especialistas qualificados. Relatório do ISC² aponta que o déficit global de profissionais em segurança da informação ultrapassa 4 milhões de vagas. No Brasil, a Brasscom estima que as empresas de tecnologia demandem cerca de 797 mil talentos entre 2021 e 2025, sendo a segurança digital uma das competências mais requeridas.
Segundo o artigo da edX “Quais certificações de cibersegurança devo obter?”, baseado no estudo Cybersecurity Workforce Study 2023 da ISC², “70% dos profissionais de cibersegurança pesquisados acreditam que certificação e experiência são mais valiosas do que um diploma”.
De acordo com Dario Caraponale, CEO da Strong Security Brasil, a escolha da certificação deve considerar o estágio atual da carreira e os objetivos profissionais de cada indivíduo. Segundo o executivo, certificações como a CompTIA Security+ são voltadas para iniciantes, pois validam habilidades básicas em segurança da informação. Profissionais em nível intermediário podem optar por formações como a Certified Ethical Hacker (CEH), voltada à identificação de vulnerabilidades, e a ISO/IEC 27001 Lead Implementer/Auditor, com foco na implementação e auditoria de sistemas de gestão de segurança da informação.
Ainda segundo Caraponale, certificações como a CISSP (Certified Information Systems Security Professional) e a CCISO (Certified Chief Information Security Officer) são voltadas para profissionais que atuam ou desejam atuar em posições de liderança estratégica.
Cada certificação possui critérios próprios. A CISSP, por exemplo, exige comprovação de cinco anos de experiência em pelo menos duas das áreas de segurança da informação listadas pela certificadora. “Entender o momento certo de buscar cada certificação é essencial para crescer com consistência”, afirma Caraponale.
O estudo direcionado ao conteúdo das provas é destacado em materiais oficiais de certificação. Certificações como CISSP, CEH e ISO/IEC 27001 possuem guias oficiais que descrevem os temas abordados nos exames. Fontes como o CISSP Official Study Guide e cursos preparatórios — presenciais ou online — são amplamente recomendadas para auxiliar na organização dos conteúdos prioritários e na compreensão das exigências das provas (ISC²).
De acordo com o artigo da edX, baseado no estudo Cybersecurity Workforce Study 2023 da ISC², testes práticos e simulados são apontados como ferramentas eficazes para desenvolver a gestão do tempo e identificar pontos de melhoria. Plataformas como Boson Exam, Udemy e TestOut disponibilizam modelos de provas e exercícios que simulam o ambiente real de avaliação, aumentando as chances de sucesso na certificação.
O agendamento e a realização das provas variam conforme a certificação. No caso da CISSP, por exemplo, o processo é realizado diretamente pelo site oficial do ISC², com a opção de exame presencial ou remoto, de acordo com as diretrizes da entidade.
Após a aprovação, a manutenção da certificação também requer atenção. No caso da CISSP, é necessário acumular créditos de educação continuada (CPEs) e realizar o pagamento de taxas anuais
A Strong Security Brasil oferece suporte especializado em treinamentos e certificações, com foco em preparar profissionais para as exigências do mercado.
Para saber mais, basta acessar: www.strongsecurity.com.br
Website: http://www.strongsecurity.com.br