A empresária Milena Augusta, de 35 anos, foi vítima de uma invasão de privacidade em seu apartamento em São Vicente, no litoral paulista, no dia 12 de fevereiro. A mulher disse que estava nua quando percebeu a movimentação de um drone, que se manteve parado na frente de sua janela.
Leia Mais
De acordo com a vítima, que mora no 2° andar de um prédio no Bairro Boa Vista, o sentimento após a situação foi de extremo desconforto e exposição. Milena disse à TV Globo que o objeto ficou por um bom tempo em frente à sua residência, dando a entender que estava sendo filmada.
Não é o primeiro caso de espionagem
A empresária revelou que esse não foi o primeiro caso em que teve sua intimidade violada por um drone. No final do mês passado, Milena percebeu a presença de um drone em sua janela, mas naquele caso, o objeto ficou menos tempo espionando.
As situações causaram desconforto na vítima, que, após os episódios, desenvolveu receio em ficar com as janelas abertas em sua própria casa. A Prefeitura de São Vicente lamentou o ocorrido, através de uma nota.
A administração municipal garantiu que vai estudar possíveis medidas para evitar situações semelhantes. Além disso, reforçou a importância de registrar um boletim de ocorrência (BO) junto às autoridades policiais.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Existem regras para o uso do equipamento
Os drones são aeromodelos para uso recreativo e Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) para uso não recreativo. Os voos são limitados a 400 pés (120 metros) para evitar riscos ao tráfego aéreo tripulado. Além disso, devem manter uma distância mínima de 30 metros de pessoas não envolvidas ou sem consentimento.