Investigação

Presos por esquartejarem morador de rua têm prisão preventiva decretada

Gerson de Sousa Basílio, de 52 anos, e Augusto César Nunes Romano, de 23, devem ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda na próxima semana

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Gerson de Sousa Basílio, de 52 anos, e Augusto César Nunes Romano, de 23, acusados de assassinar e esquartejar Sidnei Martins de Oliveira, de 56 anos, no Riacho Fundo 1, em Brasília, tiveram as prisões flagrantes convertidas em preventivas pela Justiça. A decisão foi tomada durante audiência de custódia ocorrida nesta sábado (5/4).

Os dois autores foram presos ontem pelos policiais civis da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) menos de oito horas após o crime. Os investigadores chegaram ao encalço dos envolvidos após uma apuração minuciosa e câmeras de segurança do prédio onde ocorreu o assassinato, na QN 7.

As imagens registraram a chegada dos autores e da vítima, por volta de 3h40 de sexta-feira (4/4). O imóvel é alugado e era habitado pelo Augusto e por um colega dele. No entanto, esse amigo tinha o costume de ficar na casa da namorada, e Augusto estava sozinho.

No vídeo que mostra a chegada do trio, Augusto caminha na frente, enquanto Gerson e Sidnei vêm logo atrás. A vítima usa um chapéu e parece mancar com uma das pernas. Outra imagem só é registrada às 9h33, quando Gerson e Augusto deixam o apartamento sozinhos. “Nisso, eles já cometeram o crime. Segundo o depoimento de Augusto, a ideia de matar a vítima partiu de Gerson”, detalhou o delegado.

Augusto contou em depoimento que Gerson usou uma faca de serra para desferir 39 golpes na vítima e esquartejar o corpo. Alegou que apenas se encarregou de lavar o imóvel e descartar as caixas com os membros. Por volta de 12h40, a câmera mostra Augusto com uma das caixas. Nesse compartimento estavam as pernas da vítima. O objeto foi deixado em um amontoado de lixo e posteriormente encontrado por um policial civil aposentado, que acionou as equipes.

Fuga e prisão

A segunda caixa, com o tronco, a cabeça e os braços de Sidnei, foram jogados em um contêiner por um funcionário da limpeza do prédio, que não sabia do que se tratava. O homem chegou a ser ouvido como testemunha na delegacia.

Após o crime, Gerson foi para a casa, no Riacho Fundo 1, e Augusto se escondeu na residência de uma ex-mulher, no Recanto das Emas. Para a polícia, não há dúvidas quanto ao envolvimento dos dois no crime. Gerson acumula antecedentes criminais por homicídios e crimes no âmbito da Lei Maria da Penha. Os dois vão responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

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