Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
O influenciador digital Renato Tsukasa, conhecido nas redes sociais como Fanho RP, usou as redes sociais para comunicar e lamentar a morte da filha Giulia, de apenas 3 anos. A menina morreu afogada na piscina da casa da família quando o pai transmitia uma gameplay ao vivo, na última quinta-feira (31/7).
Durante a live, Giulia pulou a grade de proteção que cercava a piscina e acabou se afogando. A criança foi encontrada pela avó materna, que gritou por ajuda. Ao ouvir os gritos, Fanho RP interrompeu a live e correu até o local.
Visivelmente abalado, ele volta para o computador e anuncia que vai encerrar a transmissão. “Chat, desculpa. Eu deixei a live aberta e saí assim. A Giulinha morreu, cara. A minha filha caiu na piscina”, disse em lágrimas.
Instantes depois, ele publicou um story dizendo o que havia acontecido. “Gente, estou no hospital. A Giulia caiu na piscina. Eu fiz respiração boca a boca, fiz massagem cardíaca, mas não adiantou. A gente correu para o hospital, ela está desacordada. Peço que vocês orem por ela. Eu estou todo molhado, eu entrei na piscina... Meu Deus, minha filha”, disse.
Em seguida, ele confirmou a morte da menina. "Quando eu cheguei na piscina, ela já estava desmaiada. Tentei reanimar, mas não consegui. Levamos ao hospital, mas não conseguiram tirar ela da parada cardíaca devido ao afogamento", escreveu o influenciador em uma sequência de stories no Instagram.
Ainda nas redes sociais, Renato publicou um vídeo com imagens da filha e a frase: "Minha melhor parte no mundo". Na legenda, escreveu: “Giulia, minha filha. Eu te amo eternamente”, postou.
A mãe da criança, Juliana Ramos, que também trabalha com conteúdo digital voltado para jogos, prestou homenagens emocionadas à filha. "Esse sorriso vou carregar para sempre. Mãe te ama tanto, filha. Você era o meu mundo todinho e essa culpa vou carregar para sempre comigo. Perdão por falhar com você", declarou.
Uma fatalidade ocorrida no dia 31/05 chocou os moradores da ilha de Phuket, na Tailândia. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu Miltiadis Fragkidis/Unsplash
Veronika Kobzova, de 28 anos, perdeu a vida após cair de uma piscina de borda infinita em uma casa alugada. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu Montagem/Reprodução Instagram
A piscina fica a uma altura de 15 metros, o equivalente a um prédio de três andares. As informações são do veículo britânico The Mirror. Montagem/Reprodução
Nativa da Ucrânia, Kobzova sofreu múltiplas fraturas no crânio e no rosto ao escorregar e despencar do local. Reprodução/Redes Sociais
Apesar do rápido atendimento médico, a jovem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Reprodução/Redes Sociais
Kobzova passava férias no país asiático e estava acompanhada de duas amigas, uma tailandesa e outra também ucraniana. Yavor Punchev/Unsplash
Ela era acrobata e fazia parte de uma renomada família circense ucraniana. Reprodução/Instagram
Mykola Kobzov, diretor do Circo Kobzov, do qual Kobzova fazia parte — ele também era tio dela —, expressou profunda tristeza em um comunicado: Reprodução/Instagram
"Ela era jovem, bonita, bem-sucedida. Veronika, sempre nos lembraremos de você. Nossa família está de luto. Te amo". Reprodução
A morte de Kobzova chama atenção para os riscos em áreas de lazer aparentemente seguras, especialmente essas com as chamadas "bordas infinitas". Freepik/lifeforstock
O conceito arquitetônico da “borda infinita” é uma solução estética e funcional que visa criar a ilusão de continuidade entre uma superfície construída e a paisagem ao redor. lenchen87/Pixabay
A ideia é que a água ou a estrutura pareça “desaparecer” no horizonte, sem barreiras visíveis, ampliando a sensação de espaço e conexão com o ambiente. SH Cho/Pixabay
O efeito é especialmente marcante em projetos localizados em áreas com vistas privilegiadas, como montanhas, oceanos ou horizontes urbanos. Freepik/frimufilms
Esse efeito é alcançado por meio de um desnível no qual a água transborda para um reservatório oculto, sendo recirculada por um sistema hidráulico. Divulgação/Bueno Engenharia e Construções
Um dos primeiros exemplos desse conceito foi a "Casa da Cascata", que fica na Pensilvânia (EUA), projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright em 1934. Wikimedia Commons/Somach
A residência se integra à floresta e às cascatas, com terraços que se estendem sobre a natureza, criando uma transição fluida entre o construído e o ambiente. Wikimedia Commons/Eritak
Um exemplo contemporâneo famoso é a piscina do Marina Bay Sands, em Singapura. É a maior do mundo que faz uso do conceito da borda infinita. Javi perales - Flickr
Outro exemplo é o hotel Hanging Gardens of Bali, na Indonésia, com suas piscinas em cascata esculpidas nas encostas da floresta tropical, oferecendo vistas limpas da paisagem. Reprodução/TripAdvisor
No Brasil, diversas casas de alto padrão e resorts em locais como Búzios, no Rio (foto), Fernando de Noronha (PE) e a Serra da Mantiqueira utilizam esse conceito da borda infinita. Divulgação/Abracadabra Boutique Hotel
Juliana também descreveu o momento de dor ao acordar no dia seguinte. “Mamãe abriu os olhos esperando que tudo fosse um pesadelo e você tivesse aqui na cama com a gente, como sempre, mas tudo que encontrei foi sua bonequinha ali do lado, me esperando”.
Nas imagens registradas por vídeos anteriores de Fanho RP, é possível ver que a área da piscina era cercada por uma grade de proteção infantil. Ainda assim, Giulia teria conseguido escalar e pular a estrutura.
Fanho RP finalizou os relatos com a publicação de um vídeo do último momento ao lado da filha. "Essa imagem que vai ficar comigo. Dela sorrindo, correndo por aí e gritando 'yaa yaa' pra dizer 'tchau tchau'", lamentou.