METANOL

Bar é fechado em bairro nobre de SP após suspeita de contaminação por metanol

Ponto tradicional de encontros e almoços, virou alvo de operação da polícia com apoio da Vigilância Sanitária e Procon

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Nesta terça-feira (30/9), a Polícia Civil de São Paulo fechou o bar Ministrão, localizado na Alameda Lorena, nos Jardins, Zona Oeste da capital. O estabelecimento está sob investigação depois que Radharani Domingos, uma designer de interiores de 43 anos, perdeu a visão após beber três caipirinhas de vodca no local.

O bar é bastante frequentado por profissionais que trabalham na região e conhecido como ponto de “happy hour”. Durante a ação, que contou com a Vigilância Sanitária estadual e municipal, além do Procon, fiscais apreenderam mais de 100 garrafas de bebidas destiladas.

Primeira interdição nos Jardins

O fechamento do Ministrão marcou a primeira interdição da operação que investiga a venda de bebidas adulteradas e falsificadas com metanol. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou que até o momento há cinco mortes registradas por intoxicação com a substância, além de 22 casos suspeitos em análise.

“Não podemos permitir que um local siga funcionando quando há suspeita de que a bebida servida foi fraudada”, afirmou o governador. Segundo ele, os bares serão fechados de forma cautelar até que seja comprovada a origem dos lotes de bebidas.

O caso que acendeu o alerta

A denúncia contra o bar dos Jardins surgiu após o relato de Radharani Domingos, que relatou ter perdido a visão horas depois de consumir bebidas no estabelecimento. Exames preliminares apontam que o quadro é compatível com intoxicação por metanol, substância altamente tóxica utilizada indevidamente em bebidas adulteradas.

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Expansão da operação

Após a interdição do Ministrão, outros bares foram fechados, incluindo o Torres, na Mooca, além de estabelecimentos na Vila Mariana e em São Bernardo do Campo. O governo segue rastreando a origem das bebidas.

As investigações buscam identificar se os donos de bares compraram os produtos de má-fé ou se foram enganados por distribuidores. Caso comprovada a irregularidade nos lotes e não no estabelecimento, os bares poderão voltar a funcionar, mas sem as bebidas apreendidas.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

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