Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Empresário chegou a ser preso mas conseguiu liberdade provisória após audiência de custódia crédito: Reprodução
O empresário Vinicius Ghiraldelli Camargo, de 43 anos, foi preso por suspeita de agredir a namorada em um hotel em Palmas (TO), na sexta-feira (3/10). No entanto, ele foi liberado no dia seguinte, após uma audiência de custódia.
Câmeras de segurança mostram o homem limpando o sangue do rosto da mulher jornalista após agredi-la. Nas imagens, é possível ver quando Vinicius Camargo, 43, impede a namorada, 29, de entrar no elevador, puxando-a por um dos braços. Na sequência, Vinicius e a mulher reaparecem nas imagens dentro do elevador.
Nesse momento, a vítima está com o rosto ensanguentado. O empresário passa a mão no rosto dela, que parece afastá-la. O homem, então, mostra sua mão para ela.
A defesa do empresário informou que não vai comentar o caso por estar "em segredo de justiça". Os advogados ainda afirmam que acreditam na "integral confiança na Justiça" e criticaram "julgamentos antecipados" ao seu cliente.
Vinícius e a vítima estavam juntos há cerca de um ano. Segundo a polícia, não há registros anteriores contra ele por violência doméstica. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins.
Como identificar e agir em casos de violência doméstica
A violência contra a mulher muitas vezes começa de forma sutil, com sinais que podem ser confundidos com ciúmes ou excesso de cuidado. Saber identificar esses comportamentos é o primeiro passo para quebrar o ciclo de abuso e buscar ajuda. Veja um guia prático sobre como reconhecer os sinais e quais medidas tomar.
Reconheça os sinais de alerta: a violência não é apenas física. Ela pode se manifestar como controle excessivo sobre suas roupas, amizades e rotina; humilhações constantes, em público ou em particular; isolamento da família e amigos; e controle financeiro, impedindo seu acesso a dinheiro.
Crie um plano de segurança: se você se sente em perigo, prepare um plano de fuga. Mantenha documentos importantes, chaves extras e uma quantia de dinheiro em um local seguro ou com uma pessoa de confiança. Combine um código ou sinal com alguém próximo para pedir ajuda discretamente.
Documente as agressões: guarde todas as provas possíveis. Salve mensagens de texto ameaçadoras, e-mails, grave áudios e, se houver agressão física, fotografe as lesões. Anote datas, horários e detalhes do que aconteceu. Esses registros são valiosos em um processo judicial.
Busque uma rede de apoio: converse com amigos, familiares ou colegas em quem confia. Romper o silêncio é um passo fundamental. O isolamento é uma das principais ferramentas do agressor, e ter uma rede de apoio fortalece a vítima para tomar as próximas decisões.
Procure os canais oficiais de ajuda: o principal canal é o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), que funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O serviço oferece orientação e encaminha as denúncias aos órgãos competentes.
Vá a uma Delegacia da Mulher: procure a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) mais próxima. Caso não haja uma em sua cidade, qualquer delegacia de polícia pode registrar a ocorrência. Leve os documentos e provas que conseguiu reunir.
Solicite uma medida protetiva de urgência: ao registrar o boletim de ocorrência, você pode solicitar uma medida protetiva. A lei determina que o juiz analise o pedido em até 48 horas. A medida pode obrigar o agressor a se afastar do lar, proibi-lo de se aproximar da vítima e de seus familiares e suspender o porte de armas, se for o caso.
O que é uma medida protetiva de urgência?
É uma ordem judicial, prevista na Lei Maria da Penha, para proteger uma mulher em situação de violência.
Seu objetivo é garantir a segurança da vítima de forma imediata, antes mesmo do julgamento final do agressor.
Quais são as principais medidas protetivas?
As mais comuns incluem o afastamento do agressor do lar e a fixação de uma distância mínima que ele deve manter da vítima.
Também pode haver a proibição de contato por qualquer meio e a suspensão de visitas a filhos menores.
Como posso ajudar alguém que suspeito ser vítima de violência?
Ofereça apoio sem julgamentos. Diga que está preocupado e disponível para ouvir e ajudar.
Informe sobre os canais de denúncia, como o Ligue 180, e se ofereça para acompanhá-la a uma delegacia, se ela se sentir segura para isso.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
Mahatma Gandhi nunca liderou exércitos, não ocupou cargos políticos e jamais empunhou uma arma. Ainda assim, desafiou o maior império da época e conduziu a Índia rumo à independência. Fez isso com uma arma poderosa e silenciosa: a força da não-violência. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Nascido em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, em Gujarat (Índia), tornou-se ícone da paz mundial. A ONU transformou essa data no Dia Internacional da Não-Violência, em reconhecimento ao seu legado. Assim, celebra valores que ele defendeu: paz, caridade e resistência pacífica contra a opressão.
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Chamado Mohandas Karamchand Gandhi, ele veio de uma família influente: seu pai era primeiro-ministro de Porbandar e sua mãe, profundamente religiosa, influenciou sua espiritualidade e disciplina. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Estudou Direito em Londres, onde teve contato com ideias ocidentais, vegetarianismo e textos religiosos diversos. Essa fase moldou sua visão ética e filosófica. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Em 1893, Gandhi foi para a África do Sul trabalhar como advogado. Lá, enfrentou racismo e injustiça, o que o levou a desenvolver sua filosofia de resistência pacífica, o satyagraha. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Satyagraha, que significa “insistência na verdade”, tornou-se o método central dele para combater injustiças sem recorrer à violência. Ele acreditava que a verdade e o amor eram mais poderosos que a força bruta. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi incentivava o uso do tear manual (charkha) como símbolo de autossuficiência e resistência ao colonialismo britânico. Fiando seu próprio tecido, ele rejeitava os produtos industriais britânicos. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi voltou à Índia em 1915 e rapidamente se tornou uma figura central no movimento pela independência. Ele viajou pelo país, ouvindo o povo e promovendo a união entre hindus e muçulmanos. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Em 1930, ele liderou a Marcha do Sal, uma caminhada de 380 quilômetros até o mar para produzir sal, desafiando o monopólio britânico. Tal ato de desobediência civil inspirou o mundo. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi usava o jejum como instrumento político e espiritual. Seus jejuns eram uma forma de pressionar líderes, apelar à consciência pública e promover a paz entre grupos em conflito. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Embora fosse hindu, Gandhi estudou profundamente o cristianismo, o islamismo e outras religiões. Ele acreditava que todas as religiões continham verdades universais e pregava a convivência pacífica. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Lutou contra a marginalização dos dalits, os “intocáveis”. Chamava-os de "Harijans" (filhos de Deus) e defendia sua inclusão social e espiritual. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi era um orador poderoso, mas preferia a ação silenciosa. Seus discursos e escritos influenciaram líderes como Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Ele fundou jornais como “Young India” e “Harijan”, onde divulgava suas ideias sobre política, ética, espiritualidade e justiça social. Seus textos, aliás, são referência até hoje. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi vivia com simplicidade extrema: vestia-se com roupas feitas por ele mesmo, comia pouco, caminhava muito e evitava luxos. A simplicidade era parte de sua filosofia. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Embora lutasse contra o domínio britânico, ele respeitava os britânicos como indivíduos. Ele acreditava que a independência deveria ser conquistada sem ódio. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Gandhi foi preso várias vezes por desafiar leis coloniais. Mesmo na prisão, continuava a escrever, jejuar e inspirar milhões. Sua resistência era moral, não física. reprodução
Em 15 de agosto de 1947, a Ãndia conquistou sua independência. Gandhi, embora não estivesse no poder, foi reconhecido como o pai da nação por seu papel fundamental. reprodução/ gandhi ashram sevagram
A divisão da Índia e do Paquistão em 1947 trouxe violência entre hindus e muçulmanos. Gandhi tentou impedir os conflitos, jejuando e apelando à paz, mas ficou profundamente abalado. reprodução/ gandhi ashram sevagram
Em 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado por Nathuram Godse, um extremista hindu que discordava de sua postura conciliadora com os muçulmanos. O mundo lamentou profundamente sua perda.
Gandhi inspirou movimentos de direitos civis em todo o mundo. Sua filosofia de não-violência influenciou lÃderes como Luther King, Mandela e Dalai Lama. reprodução
Gandhi nunca recebeu o Prêmio Nobel da Paz, apesar de ter sido indicado cinco vezes, sendo a última pouco antes de seu assassinato. Ainda assim, é considerado um dos maiores pacifistas da história. Sua vida é estudada em escolas, universidades e homenageada por líderes mundiais. Reprodução/ Nobel Media
Mais de sete décadas após sua morte, Gandhi continua sendo símbolo de resistência pacífica, ética política e espiritualidade ativa. Seu nascimento em 2 de outubro é lembrado como um chamado à paz. reprodução/ gandhi ashram sevagram