AGRESSÃO

Tocantins: o que aconteceu com empresário que agrediu namorada em elevador

Homem chegou a ser preso mas conseguiu liberdade provisória após audiência de custódia

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O empresário Vinicius Ghiraldelli Camargo, de 43 anos, foi preso por suspeita de agredir a namorada em um hotel em Palmas (TO), na sexta-feira (3/10). No entanto, ele foi liberado no dia seguinte, após uma audiência de custódia.

Câmeras de segurança mostram o homem limpando o sangue do rosto da mulher jornalista após agredi-la. Nas imagens, é possível ver quando Vinicius Camargo, 43, impede a namorada, 29, de entrar no elevador, puxando-a por um dos braços. Na sequência, Vinicius e a mulher reaparecem nas imagens dentro do elevador.

Nesse momento, a vítima está com o rosto ensanguentado. O empresário passa a mão no rosto dela, que parece afastá-la. O homem, então, mostra sua mão para ela.

A defesa do empresário informou que não vai comentar o caso por estar "em segredo de justiça". Os advogados ainda afirmam que acreditam na "integral confiança na Justiça" e criticaram "julgamentos antecipados" ao seu cliente.

Vinícius e a vítima estavam juntos há cerca de um ano. Segundo a polícia, não há registros anteriores contra ele por violência doméstica. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins.

Como identificar e agir em casos de violência doméstica

A violência contra a mulher muitas vezes começa de forma sutil, com sinais que podem ser confundidos com ciúmes ou excesso de cuidado. Saber identificar esses comportamentos é o primeiro passo para quebrar o ciclo de abuso e buscar ajuda. Veja um guia prático sobre como reconhecer os sinais e quais medidas tomar.

  1. Reconheça os sinais de alerta: a violência não é apenas física. Ela pode se manifestar como controle excessivo sobre suas roupas, amizades e rotina; humilhações constantes, em público ou em particular; isolamento da família e amigos; e controle financeiro, impedindo seu acesso a dinheiro.

  2. Crie um plano de segurança: se você se sente em perigo, prepare um plano de fuga. Mantenha documentos importantes, chaves extras e uma quantia de dinheiro em um local seguro ou com uma pessoa de confiança. Combine um código ou sinal com alguém próximo para pedir ajuda discretamente.

  3. Documente as agressões: guarde todas as provas possíveis. Salve mensagens de texto ameaçadoras, e-mails, grave áudios e, se houver agressão física, fotografe as lesões. Anote datas, horários e detalhes do que aconteceu. Esses registros são valiosos em um processo judicial.

  4. Busque uma rede de apoio: converse com amigos, familiares ou colegas em quem confia. Romper o silêncio é um passo fundamental. O isolamento é uma das principais ferramentas do agressor, e ter uma rede de apoio fortalece a vítima para tomar as próximas decisões.

  5. Procure os canais oficiais de ajuda: o principal canal é o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), que funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O serviço oferece orientação e encaminha as denúncias aos órgãos competentes.

  6. Vá a uma Delegacia da Mulher: procure a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) mais próxima. Caso não haja uma em sua cidade, qualquer delegacia de polícia pode registrar a ocorrência. Leve os documentos e provas que conseguiu reunir.

  7. Solicite uma medida protetiva de urgência: ao registrar o boletim de ocorrência, você pode solicitar uma medida protetiva. A lei determina que o juiz analise o pedido em até 48 horas. A medida pode obrigar o agressor a se afastar do lar, proibi-lo de se aproximar da vítima e de seus familiares e suspender o porte de armas, se for o caso.

O que é uma medida protetiva de urgência?

É uma ordem judicial, prevista na Lei Maria da Penha, para proteger uma mulher em situação de violência.

Seu objetivo é garantir a segurança da vítima de forma imediata, antes mesmo do julgamento final do agressor.

Quais são as principais medidas protetivas?

As mais comuns incluem o afastamento do agressor do lar e a fixação de uma distância mínima que ele deve manter da vítima.

Também pode haver a proibição de contato por qualquer meio e a suspensão de visitas a filhos menores.

Como posso ajudar alguém que suspeito ser vítima de violência?

Ofereça apoio sem julgamentos. Diga que está preocupado e disponível para ouvir e ajudar.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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