Além do Sorvepotel: os 3 golpes mais comuns no WhatsApp hoje
Conheça outras fraudes que circulam no aplicativo de mensagens e aprenda a identificar os sinais de perigo para não cair em armadilhas
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Uma nova fraude nomeada “Sorvepotel” está circulando cada vez mais rápido pelo WhatsApp Web, afetando usuários e empresas no Brasil. A ameaça digital rouba dados bancários e senhas, acendendo um alerta sobre a segurança no aplicativo de mensagens mais popular do país.
O golpe começa quando a vítima recebe um link de um contato conhecido, que já teve o dispositivo infectado. Ao clicar, o usuário é direcionado para uma página que instala o malware no aparelho. A partir daí, os criminosos conseguem acessar informações pessoais salvas no navegador, como credenciais de internet banking e de redes sociais.
Embora o “Sorvepotel” seja a principal ameaça atual, ele é apenas uma das muitas fraudes que circulam todos os dias na plataforma. Criminosos se aproveitam da popularidade do aplicativo para enganar as pessoas. Conhecer os métodos mais comuns é o primeiro passo para se proteger.
Três golpes comuns no WhatsApp para ficar atento
1. O golpe do falso suporte técnico
Nessa fraude, o criminoso se passa por um funcionário do suporte técnico do WhatsApp. Ele entra em contato com a vítima alegando que foi identificada uma atividade suspeita na conta ou que é preciso realizar uma atualização de segurança para evitar o bloqueio do perfil.
A conversa é conduzida de forma a parecer profissional e urgente. O golpista então solicita o código de verificação de seis dígitos que o WhatsApp envia por SMS para confirmar o número de telefone. Com esse código em mãos, ele consegue clonar a conta da vítima em outro aparelho.
Uma vez com o acesso, o fraudador pode se passar pela pessoa para pedir dinheiro a amigos e familiares, além de ter acesso a grupos e conversas privadas, que podem ser usadas para extorsão.
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Como se proteger:
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O WhatsApp nunca entra em contato proativamente por mensagem para pedir códigos, senhas ou dados pessoais. Desconfie de qualquer abordagem desse tipo.
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Nunca compartilhe o código de verificação de seis dígitos recebido por SMS. Ele é a chave de acesso à sua conta e é de uso pessoal e intransferível.
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Ative a “verificação em duas etapas” nas configurações de segurança do aplicativo. Esse recurso cria uma senha extra (PIN) que será solicitada periodicamente e sempre que você registrar seu número em um novo aparelho.
2. O golpe do parente em apuros
Esse é um dos golpes mais antigos e ainda eficazes. O criminoso consegue a foto de perfil da vítima em redes sociais e a utiliza em um novo número de WhatsApp. Em seguida, ele envia mensagens para contatos próximos, como filhos, pais e amigos, se passando pela pessoa.
A história contada geralmente envolve uma emergência. O golpista alega que trocou de número ou que está com um problema no aplicativo do banco e, por isso, precisa de uma transferência urgente via Pix para pagar uma conta ou resolver uma situação inesperada. A pressão psicológica e o senso de urgência fazem muitas pessoas agirem por impulso.
Para dar mais credibilidade, os fraudadores podem usar informações públicas da vítima, como nomes de familiares e locais que ela frequenta, obtidas em perfis abertos na internet.
Como se proteger:
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Se receber um pedido de dinheiro de um parente ou amigo por um número novo, desconfie imediatamente. Não faça nenhuma transferência antes de confirmar a história.
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Ligue para o número antigo da pessoa para verificar se ela realmente trocou de contato e se está precisando de ajuda. Uma chamada de vídeo é ainda mais segura.
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Faça perguntas pessoais que só a pessoa real saberia responder. Isso ajuda a desmascarar o golpista rapidamente.
3. O golpe da vaga de emprego falsa
Com a busca por oportunidades de trabalho, criminosos criaram a fraude da vaga de emprego irrecusável. Eles anunciam ofertas com salários muito acima da média de mercado, para funções que exigem pouca ou nenhuma experiência, e com benefícios atraentes como trabalho remoto e flexibilidade de horário.
O contato inicial geralmente ocorre por mensagem, em que o suposto recrutador pede que o candidato clique em um link para preencher um cadastro. Essas páginas falsas são projetadas para roubar dados pessoais, como CPF, endereço e informações bancárias.
Em outras variações do golpe, o fraudador exige o pagamento de uma taxa para a realização de exames admissionais, compra de uniformes ou materiais de treinamento. Após o pagamento, o falso recrutador desaparece.
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Como se proteger:
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Empresas sérias não cobram taxas de candidatos durante o processo seletivo. Qualquer solicitação de pagamento para participar de uma seleção é um indício claro de fraude.
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Pesquise sobre a empresa antes de fornecer seus dados. Verifique se ela possui um site oficial, perfis em redes sociais e se a vaga está anunciada em seus canais de comunicação.
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Nunca preencha formulários ou envie documentos por links recebidos diretamente no WhatsApp sem antes verificar a autenticidade da oferta.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.