O cachorro Scooby, da raça Cane Corso, baleado durante a megaoperação policial no Complexo da Penha (RJ), recebeu alta após passar por cirurgia no hospital veterinário São Francisco de Assis, em Irajá, na zona norte. O animal, de sete anos, foi atingido no terraço da casa de seus tutores, em Olaria, no último dia 28 de outubro.

Como foi o tratamento de Scooby?

Depois de ser ferido, Scooby chegou a retornar para casa, mas precisou de novo atendimento veterinário após passar mal. O secretário municipal de Proteção e Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho, acompanhou a cirurgia e informou que o cão se recupera bem.

"O Scooby recebeu cuidado de todos os nossos funcionários. Ele já está em casa, recebendo todo cuidado e amor. Infelizmente, temos registrado um número grande de animais baleados na cidade", afirmou Ramos Filho.

Casos de animais baleados aumentam no Rio

Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais, entre setembro e outubro deste ano, cerca de oito animais feridos por tiros foram atendidos na rede municipal.

Diante do aumento desses casos, foi criado um protocolo para registrar e encaminhar todos os episódios de animais baleados à polícia, com o objetivo de auxiliar nas investigações e garantir responsabilização dos envolvidos.

Foto: Reprodução

Outros casos recentes

Em menos de 24 horas, dois cães foram baleados em favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, revelando que a violência nas comunidades também atinge os animais. Na manhã de quinta-feira (25), agentes da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais resgataram um cachorro ferido na favela Para-Pedro, em Irajá.

O animal, ameaçado por traficantes, foi levado ao hospital veterinário Jorge Vaitsman, na Mangueira, onde passou por cirurgia e recebeu o nome de Irajá.

Scooby se recupera bem e tem alta, depois de cirurgia para retirar bala

Divulgação

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No dia anterior, a cadela Nina foi atingida por um tiro durante um confronto no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. O projétil atravessou seu tórax e atingiu a pata dianteira esquerda. Ela recebeu atendimento emergencial e permanece sob cuidados no Instituto Jorge Vaitsman, onde deve passar por novas cirurgias para evitar a amputação.

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