OPINIÃO

A aposta do governo

"As faixas de agradecimento nas cidades contempladas com recursos trazem os nomes dos políticos, sem citações ao governo federal"

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 Nas conversas com deputados, os ministros têm feito o seguinte raciocínio: se os parlamentares quiserem verbas para as emendas, terão que se curvar à pauta econômica do governo e, de quebra, incluir as sugestões de despesa em 2024 no Programa de Aceleração do Crescimento. Só tem um probleminha aí: os congressistas já viram o filme do PAC nos governos Lula e Dilma. Ao jogar todas as apostas no programa, o PT se deu bem e o restante mal sobreviveu. Àquela época, as emendas não eram impositivas. E ninguém quer repetir a dose.

Hoje, com as emendas impositivas, os deputados fazem carreira-solo. As faixas de agradecimento nas cidades contempladas com recursos trazem os nomes dos políticos, sem citações ao governo federal. A turma de Lula quer usar o PAC para reverter essa situação e promover o governo. Será a queda de braço no momento. E, até aqui, os congressistas levaram a melhor.

O calor e o agro

Diante da onda de calor sem precedentes no Brasil e as mudanças climáticas, o agronegócio se mexe para tentar arrancar algum benefício tributário capaz de dar um refresco maior aos produtores. Afinal, sem comida, não se vai a lugar algum.

Questão de espaço

Os empresários vão começar uma verdadeira campanha no Parlamento para alertar que o programa do governo, de querer taxar as empresas, trará mais problema do que solução. A frase que mais se ouve entre eles é “R$ 150 bilhões não cabem em 500 empresas”, numa referência ao que o governo deseja arrecadar e as que são taxadas.

Questão de honra

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso, avisou que, se o governo insistir no veto de 100% do projeto de desoneração da folha de pagamentos, o Congresso derrubará a decisão do Poder Executivo. De quebra, ainda vai deixar um clima ruim para as outras propostas.

Isonomia

A toada dos empresários é a de que aumentar impostos das empresas mais competitivas vai na contramão de tudo o que foi feito na reforma do consumo. É por aí que eles vão tentar frear os projetos que aumentam seus impostos, tais como Juros sobre Capital Próprio (JCP) e incentivos de ICMS.

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