NOVA YORK

Nikolas ironiza críticas sobre fala no prédio da ONU: 'Foi em Atibaia'

Deputado afirmou que 'alugou' uma sala 'na mente da esquerda', mas, na verdade, ele não foi convidado pela ONU para discursar

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O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) respondeu às críticas sobre o suposto discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Em um vídeo publicado neste domingo (19/11), o parlamentar ironizou os comentários.

"Apesar de o meu discurso ter sido feito dentro das instalações da ONU, transmitido pela ONU e solicitado pela missão permanente da Guatemala, pessoal, não foi na ONU", disse ironicamente. "Na verdade, foi no sítio em Atibaia. Era tudo chroma. Coloquei um fundo verde, me afastei um pouco e deu certo. Sobre o aluguel da sala, tenho o contato do porteiro se precisarem preencher para incluir até o bufê. Está tudo lá, eventos e festas de fim de ano. Aluguei uma sala sim, na mente da esquerda", afirmou.

Durante a Cúpula Transatlântica em Nova York, realizada em uma sala alugada dentro das dependências da ONU, o parlamentar, representando uma liderança jovem, abordou temas conservadores, criticando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Supremo Tribunal Federal (STF) e professores, defendendo uma posição contrária ao aborto e fazendo declarações contra transexuais.

O encontro foi organizado por movimentos conservadores em um plenário alugado dentro das Nações Unidas, com a proposta de afirmar os "Direitos Humanos Universais – Unir as Culturas pela Vida, pela Família e pela Liberdade".

O parlamentar e seus apoiadores divulgaram a fala como um discurso na ONU, mas Nikolas não foi convidado pelo órgão para discursar. O convite para o evento, exclusivo para representantes da extrema direita, partiu do governo da Guatemala. Em seu discurso, em inglês, Nikolas fez críticas contundentes ao presidente Lula, chamando-o de "ladrão que deveria estar na prisão". Também mencionou o STF, referindo-se a "novos juízes que irão honrar a justiça", contrastando com o que descreveu como traição à confiança do povo brasileiro por parte de alguns membros da Suprema Corte brasileira.

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