
BH: Fuad e Zema anunciam municipalização de CMT e Cepai
Prefeito da capital mineira e governador do estado participaram de solenidade juntos; Samu de BH vai expandir o atendimento regional de oito para 14 cidades
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Siga noO prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), assinaram, ontem, um termo de cooperação para a municipalização de duas unidades de saúde mental da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig): o Centro Mineiro de Toxicomania (CMT) e o Centro Psíquico da Adolescência e Infância (Cepai). Fuad também expandiu o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) regional de BH para 14 novas cidades.
“Belo Horizonte está trabalhando para ampliar esse atendimento para toda a região. Nós falamos em até 500 mil crianças e jovens até 18 anos, além de 800 mil adultos atendidos por ano. Ou seja, reforçar o serviço de saúde mental que hoje ainda é deficitário, não em valor, mas em quantidade. Agora vamos criar condições para atender muito mais gente“, declarou Fuad.
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As duas unidades, que já possuem atuação dentro da capital, prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua de forma interdisciplinar, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Com a assinatura, os centros serão geridos por Belo Horizonte, integrando a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da capital. As unidades serão chamadas, respectivamente, de Centro de Referência em Saúde Mental Álcool e outras Drogas Centro-Sul (Cersam AD Centro-Sul) e Centro de Referência em Saúde Mental Infantojuvenil Centro-Sul (Cersami Centro-Sul).
Ampliação regional do Samu BH
O Samu BH terá regulação pré-hospitalar em 23 cidades, incluindo a capital, o que vai garantir socorro rápido a quase quatro milhões de pessoas. Serão 35 bases descentralizadas, implantadas estrategicamente nos municípios, e uma Central de Regulação de Urgência. A ampliação da atuação é resultado de um convênio entre a Prefeitura, o Estado de Minas Gerais, o Consórcio Aliança para a Saúde (CIAS) e os municípios.
“Este é um trabalho que precisa ser feito para atender a comunidade como um todo. Nós não podemos ter do outro lado de uma rua uma casa que não é atendida porque está em outro município. A Região Metropolitana tem que estar junta. Esse trabalho com o governo do estado traz muitas vantagens: aumenta o efetivo, aumenta os recursos, melhora o atendimento às pessoas”, ponderou Fuad.
Além das oito cidades que já eram reguladas por Belo Horizonte (Caeté, Mariana, Itabirito, Nova Lima, Ouro Preto, Ribeirão das Neves, Sabará e Santa Luzia), os novos municípios inseridos são: Belo Vale, Jaboticatubas, Moeda, Nova União, Raposos, Rio Acima, Taquaraçu de Minas, Confins, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Santana do Riacho, São José da Lapa e Vespasiano.
“Quando nós assumimos, há cinco anos, menos de 50% do território era coberto pelo Samu. Atualmente, nós já temos cerca de 85% e esse número tem subido constantemente, como neste momento, e a previsão é que até meados do ano que vem nós venhamos a ter 100% de cobertura no estado, o que é um marco muito grande“, disse Zema.
De acordo com a prefeitura, a frota de veículos também vai ser reforçada. Atualmente, o Samu BH conta com 27 ambulâncias e passará a ter 52, sendo 41 de suporte básico (USB) e 11 de suporte avançado (USA), além de uma unidade específica de apoio em situações excepcionais, como eventos de massa e catástrofes.
“Cada município será responsável pela frota própria de ambulâncias. Assim, as unidades da capital serão de uso exclusivo, contribuindo para atendimentos mais ágeis e diminuição do tempo-resposta. Outro benefício, para ampliar e garantir a assistência, serão os novos investimentos, com melhorias no software de gestão, no sistema de telefonia e no gerenciamento de ligações”, explicou a prefeitura.