8 DE JANEIRO

PF diz que autores de plano para matar Moraes podem ser identificados

Diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que a corporação está "debruçada" sobre o tema. Plano foi revelado pelo próprio ministro

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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse que é possível identificar os suspeitos de planejarem enfocar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à GloboNews, o diretor-geral disse que o plano de sequestrar e assassinar o ministro foi identificado em mensagens trocadas por golpistas.

"As informações foram extraídas de trocas de mensagens oriundas de apreensões e de prisões, de todo o trabalho investigativo sendo feito e que segue em curso. É uma situação absolutamente grave”, ressaltou. Andrei Rodrigues também disse que a Polícia Federal está "debruçada" sobre o tema.

Planos dos golpistas

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, um dos planos dos golpistas que invadiram a sede dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, era prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, onde fica o Congresso Nacional, a Suprema Corte e o Palácio do Planalto. O plano foi revelado pelo ministro Alexandre de Moraes, em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com o ministro, também havia outros dois planos contra ele. 

"O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio", declarou o ministro.

"O terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição", completou.

Conforme o ministro, havia um quarto plano, que é investigado. Moraes ainda conta que já "esperava" algo parecido do plano dos golpistas e afirma que manteve a tranquilidade.

"Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido".

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