INVESTIGAÇÃO DA PF

Lula sobre Bolsonaro: ‘Quando o cara é covarde, não fala’

Presidente Lula comentou o pedido de anistia que Bolsonaro fez em ato no último domingo e disse que ele precisa ser julgado primeiro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou o pedido de anistia que Jair Bolsonaro manifestou durante ato em São Paulo, no domingo (25/2). Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV, o petista disse que o ex-presidente precisa assumir a responsabilidade e ser julgado pelas “barbaridades que cometeu”.

 

“O cidadão está pedindo anistia antecipada, mas primeiro ele vai ser julgado. Ele cometeu muita barbaridade, vai ser julgado, apreciado, terá seu advogado de defesa. Eu só quero que ele tenha a presunção de inocência que eu não tive. Mas ele tem que ser ouvido, vai ficar pedindo anistia? Quer apagar a bobagem que fez?”, disse Lula.

Para o petista, Bolsonaro se acovardou ao “pensar no golpe” e não ter coragem para seguir em frente, tendo “fugido” para os Estados Unidos achando que voltaria “ungido pelas massas”. “O que aconteceu é que as instituições assumiram a responsabilidade pela democracia, e você agora está em um processo de investigação. Você prestou o primeiro depoimento, vai prestar outro depoimento”, emendou.

Lula ainda afirmou que Bolsonaro foi covarde ao prestar depoimento e optar pelo seu direito ao silêncio. “Sei que ele foi lá e ficou quietinho. Ele fala bobagem o dia inteiro. Ele falava bobagem quando era presidente de manhã, de tarde e de noite, acordava às 4h para fazer as fake news dele”, completou.

Polícia Federal

Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal (PF) por uma suposta trama golpista, envolvendo a formação de uma organização criminosa com seus ex-ministros militares. No dia 8 de fevereiro, o antigo mandatário foi alvo de um mandado de busca e apreensão, tendo seu passaporte recolhido e proibido de deixar o país.

No último dia 22, o ex-presidente prestou depoimento na PF, mas ficou em silêncio. A defesa de Bolsonaro alega não ter acesso ao conteúdo do inquérito e que a suposta minuta golpista só chegou às mãos do antigo mandatário depois do governo. A investigação aponta que ele não só teve acesso ao documento, como pediu alterações.

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