O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros políticos mineiros lamentaram a morte da deputada federal Amália Barros (PL-MT), neste domingo (12/5). Ela estava internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde tratava de um nódulo no pâncreas desde o dia 1º de maio.

A parlamentar chegou a fazer um procedimento cirúrgico já no dia 2 de maio para retirar o nódulo, mas desde então ficou internada na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI), em estado grave. Nesse sábado (11/5), a equipe de Amália informou que ela passaria por mais uma cirurgia, devido a complicações no fígado.



Em redes sociais, Nikolas prestou homenagens a colega de Câmara e prestou condolências aos familiares. “Fico sentindo que chegarei na câmara, você me cumprimentará com um sorriso, como sempre faz, e isso não passará de um sonho ruim. Mas infelizmente não. Que falta você fará para todos, Amália. Que o Senhor console a vida de sua família. Foi-se uma guerreira”, disse.

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) disse receber com tristeza a notícia do falecimento de Amália Barros e que, apesar das divergências, a relação entre as duas sempre foi de muito respeito. “Amália tem uma importante luta na defesa das pessoas com Visão Monocular. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu.

Vizinho de gabinete na Câmara, o deputado André Janones (Avante-MG) disse que desde o primeiro dia da legislatura Amália se apresentou pregando respeito e que o pensamento político não o impede de oferecer condolências aos familiares e amigos. “Que Deus a receba e conforte o coração de seus familiares e amigos”.

O presidente do PL em Minas Gerais, deputado federal Domingos Sávio, disse que a morte da deputada deixa um “vazio imenso” na política. “Que sua trajetória e legado sejam lembrados com respeito e gratidão. Neste momento de luto, enviamos nossas condolências à família e amigos. Que encontrem conforto e força para superar este momento tão difícil”, disse.

Congresso Lamenta

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), compartilhou uma nota de pesar sobre a morte da parlamentar. “Com pesar, recebi a notícia da morte da deputada Amália Barros, ocorrida neste domingo. A parlamentar marcou sua breve carreira política pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Envio meus sentimentos aos familiares e aos amigos da deputada”, escreveu.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou Amália como uma “jovem lutadora” das causas do Mato Grosso e da visão monocular.

“Ainda sem ter assumido o mandato, me procurou na Câmara dos Deputados para a aprovação da Lei 14.126/21, do qual foi incansável articuladora e que classifica a visão monocular como deficiência sensorial e estende os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência. Uma conquista ímpar para o segmento”, disse.

Amália era jornalista de formação e tinha 39 anos. Aos 20, perdeu a visão do olho esquerdo por toxoplasmose. No Congresso Nacional, conseguiu aprovar a Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão de um olho só os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência.

Amália Barros era vice-presidente do PL Mulher e amiga íntima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que atualmente comanda o diretório feminino da legenda.

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