O vereador de Belo Horizonte, Pablo Almeida (PL), afirmou ter acionado nesta terça-feira (28/1) o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) para que seja investigado a participação de uma servidora de universidade particular do Rio Grande do Sul em uma performance num bloco de Carnaval.

Ele alega que a performance deve ser enquadrada no artigo 208 do Código Penal, que trata dos crimes contra o sentimento religioso. Para o parlamentar, houve escarnecimento e vilipêndio. Chegando a afirmar que é um ato de intolerância religiosa.



"Essa atitude ridiculariza e desrespeita o cristianismo, ofendendo profundamente nossa fé e constitui crime!", afirmou em suas redes.

No texto, o político mineiro também afirma que o seu pedido não viola a liberdade de expressão, pois, segundo ele, há excessos na conduta e desrespeito direto aos cristãos.

O integrante do Legislativo da capital mineira está em seu primeiro mandato. Antes ele era assessor do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

No último domingo (26/1), o "Bloco da Laje", em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no qual um participante, interpretando Jesus Cristo, tira a roupa social ficando apenas de fio-dental e com um ornamento representando a coroa de espinhos. Tal ato gerou muitos debates e causou a irritação de grupos religiosos cristãos.

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A Unisinos, universidade jesuíta, afirmou que a docente já havia deixado os quadros da instituição antes do evento. Eles ainda ressaltaram que o compartilhamento de informações falsas é crime e que postagens que conectem a instituição ao caso visa apenas macular a imagem da universidade.

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