O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (18/6) a prisão preventiva do coronel e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Marcelo Câmara, por obstrução de Justiça pelos supostos contatos com o tenente-coronel Mauro Cid acerca da delação.

O advogado de Câmara, Eduardo Kuntz, que conversou com Cid, também foi preso preventivamente.

"O réu (Câmara), por intermédio de seus advogados, tentou 'a obtenção de elementos de informação complementares e destinados à construção de acervo probatório e instrutório', consistindo, no caso concreto, na obtenção de informações sigilosas acerca do acordo de colaboração premiada do corréu Mauro César Barbosa Cid", afirmou o ministro.

Moraes decidiu pela instauração de um inquérito após Câmara e Kuntz tentarem obter dados sigilosos do acordo. A mesma situação fez com que o ministro decretasse a prisão do ex-candidato a vice presidente, o general Walter Braga Netto (PL).

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Câmara faz parte do segundo grupo de réus que respondem pela tentativa de golpe de Estado depois do resultado das eleições de 2022.

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