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Bilionário, cineasta Walter Salles defende taxação de grandes fortunas

Diretor de cinema disse que é preciso instituir um sistema tributário progressivo no país em que 'mais cobra daqueles que tem menos'

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O cineasta Walter Salles, nome influente do cinema nacional e vencedor do Oscar na categoria Melhor Filme Internacional, defendeu a taxação de grandes fortunas e o fortalecimento de um sistema tributário progressivo.

Dono de uma das 50 maiores fortunas do Brasil, Salles discursou na noite dessa segunda-feira (8/7), durante a cerimônia do Prêmio Faz a Diferença, que o homenageou como personalidade do ano ao lado da atriz Fernanda Torres.

“O importante hoje é a construção de um país mais justo e igualitário, corrigindo as distorções de um sistema que, como a gente sabe, cobra mais de quem tem menos. Então, eu queria deixar aqui todo o meu apoio à tributação progressiva, todo o meu apoio à taxação das grandes fortunas e à democracia com justiça tributária”, afirmou. A fala do cineasta foi fortemente aplaudida pelos presentes.

A fala ganha peso quando se observa o patrimônio do cineasta. De acordo com estimativa da Forbes Brasil, Walter Salles possui uma fortuna avaliada em US$ 5,3 bilhões, o equivalente a quase R$ 30 bilhões na cotação atual.

Ainda segundo a lista de bilionários da Forbes, Walter é o terceiro diretor mais rico do mundo. No Brasil, ele está na 10ª colocação entre os bilionários.

De onde vem a fortuna de Walter Salles


Walter Salles é neto do fundador do que hoje é o Itaú Unibanco e membro de uma das famílias mais tradicionais de banqueiros do Brasil. Em 2008, o Unibanco foi fundido com o Itaú, formando o maior banco da América Latina.

O pai investiu na indústria do nióbio. Em 1965, o Almirante Arthur W. Radford, da Marinha estadunidense, convenceu Walther Moreira Salles a investir na produção de nióbio em Minas Gerais. Posteriormente, Moreira Salles, o pai, adquiriu uma parte das ações de Radford. Hoje, a empresa domina 80% do mercado mundial de nióbio.

Walter e os irmãos João, Pedro e Fernando Moreira Salles ainda herdaram ações da CBMM, líder mundial no fornecimento do nióbio.

Em 2022, Fernando e Pedro Moreira Salles compraram as partes de João e Walter na holding que controla a fatia familiar do Itaú Unibanco.

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A família mantém, ainda, o Instituto Moreira Salles. Dedicado à conservação das artes, o IMS promove exposições de artes plásticas, cinema, fotografia e música, além da conservação de acervos e promoção da cultura brasileira.

(Com informações da Folhapress)

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