TARIFAÇO

Superintendência do Trabalho cobra reação de Zema sobre tarifa de Trump

Superintendência do Trabalho quer resposta de Zema para conter impacto da tarifa de Trump, que pode impacatar empregos em setores como café e mineração

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A Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais pretende pressionar o governador Romeu Zema (Novo) a adotar uma postura mais firme diante da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. O tema será discutido com o governador mineiro em reunião marcada para esta quinta-feira (10/7), às 15h, na Cidade Administrativa, sede do governo estadual.

O superintendente regional do Trabalho em Minas, Carlos Calazans, quer ouvir de Zema quais medidas serão tomadas para reduzir os impactos da decisão norte-americana, que deve afetar diretamente setores estratégicos da economia mineira, como mineração e produção de café.

A avaliação do Ministério do Trabalho é que a taxa pode comprometer o desempenho positivo do mercado de trabalho no estado, que segue acompanhando o ritmo nacional de geração de empregos formais, segundo os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Além de cobrar posicionamento em relação à tarifa, Calazans vai discutir a criação de um programa especial de qualificação de mão de obra no estado. A proposta é usar a estrutura do 'Sistema S' para ampliar treinamentos e capacitações, além de firmar parcerias com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), para levar a qualificação também ao meio rural.

Em redes sociais Zema, responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela tarifa imposta por Trump. "As empresas e os trabalhadores brasileiros vão pagar, mais uma vez, a conta do Lula, da Janja e do STF. Ignorar a boa diplomacia, promover perseguições, censurar e ainda fazer provocações baratas vai custar caro para Minas e para o Brasil", disse.

Tarifaço

A medida foi oficializada na tarde dessa quarta-feira (9/7) pelo presidente dos Estados Unidos. No comunicado, Donald Trump enviou uma carta a Lula exigindo que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado seja imediatamente interrompido.

Para o republicano, a nova tarifa ainda é menor do que seria necessário para “corrigir graves injustiças” na relação comercial, mesmo com a balança pendendo favoravelmente para os americanos.

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Trump também advertiu que, se o Brasil decidir adotar medidas de retaliação, novas sanções poderão ser aplicadas. No texto, o republicano classificou as exigências da Justiça brasileira para que as big techs se adequem à legislação nacional como um ataque ao livre comércio. Trump também afirmou que a decisão pode ser revista caso o mercado brasileiro se torne mais aberto a empresas norte-americanas.

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