'Cortejo da Tornozeleira' comemora em BH restrições impostas a Bolsonaro
Manifestantes vão se concentrar a partir das 10h no Centro da capital. Convocação pede que todos usem verde e amarelo
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Siga noA determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) use tornozeleira eletrônica será comemorada neste sábado em Belo Horizonte. A partir das 10h, na Praça da Estação, no Centro da capital, blocos de carnaval vão se reunir para o “Cortejo da Tornozeleira”.
A convocação, que está sendo feita por meio das redes sociais, pede que as pessoas levem seus instrumentos musicais e vistam verde e amarelo. O panfleto da chamada para o ato é uma imagem feita por inteligência artificial que mostra um estandarte de carnaval no formato de um pé com tornozeleira.
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A organização, cuja autoria é desconhecida, já divulgou inclusive as músicas que serão tocadas, entre elas “Vou Festejar”, de autoria dos sambistas Jorge Aragão, Dida e Neoci Dias, imortalizada na voz de Beth Carvalho. A composição foi muito usada pelos apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022, quando o petista derrotou Bolsonaro no segundo turno da disputa.
O eletricitário e músico Antônio Marcos de Oliveira, conhecido como Tonim, disse que a convocação começou a surgir nos grupos dos blocos de carnaval no WhatAapp e que conta com adesão de várias agremiações. “É um ato que surgiu espontaneamente nos grupos e que rapidamente conseguiu adesões. Tragam seus instrumentos musicais que vamos festejar”, afirmou o músico, que toca no bloco Volta Belchior.
Direita
Já no domingo, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital, o movimento Direita BH organiza uma manifestação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD), pré-candidato ao governo.
A concentração está marcada para começar as 10h. Esse ato foi chamado na semana passada, antes da decisão de hoje do STF, que impôs restrições a Bolsonaro.