General assume ter digitalizado plano para matar Lula, Moraes e Alckmin
General Mario Fernandes afirmou, durante interrogatório ao STF, que documento foi um 'pensamento que foi digitalizado', mas que não o mostrou a ninguém
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Siga noO general Mario Fernandes assumiu, nesta quinta-feira (24/7), ser o responsável pelo plano "Punhal Verde e Amarelo" que previa o assassinato ou a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Fernandes, que atuou como secretário executivo da Secretaria-Geral da República durante o governo Jair Bolsonaro (2019-2022), revelou a informação durante interrogatório feito pelo STF.
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O militar afirmou que o documento, que, segundo a investigação, foi impresso em duas datas diferentes no Palácio do Planalto, uma em novembro e outra em dezembro, era apenas "um pensamento que foi digitalizado" e impresso, por não ter o hábito de ler em tela.
"Um compilado de dados, um pensamento, uma análise de riscos. Esse pensamento digitalizado não foi compartilhado com ninguém", afirmou o general, preso e que faz parte parte do núcleo 2 que está sendo julgado pela atuação na trama golpista.
Entre os dados compilados, estão o uso de artefato explosivo, uso de químicos para matar Lula e Moraes, além de uso de pistolas, fuzis, metralhadoras e lança granadas para executar a tentativa de golpe de Estado. "Hoje, me arrependo de ter digitalizado isso", lamentou.
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