O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (15/7) que pacificou a relação entre o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os dois vinham adotando discursos e estratégias distintas diante das tarifas de 50% anunciadas pelo presidente americano Donald Trump sobre produtos brasileiros que entrarem nos Estados Unidos.
Leia Mais
"Hoje foi botado uma pedra em cima, eu conversei com o Eduardo e com o Tarcísio, tá tudo pacificado. Tarcísio continua sendo meu irmão mais novo e vamos em frente, nós não podemos dividir, o Tarcísio é um tremendo gestor, uma pessoa fantástica que tá revolucionando São Paulo, então nada de crítica pra ele. Se tiver, é por telefone pessoal", disse Bolsonaro ao Poder360.
- Bolsonaro admite pela 1ª vez impacto do tarifaço, mas insiste em anistia como prioridade
- Eduardo pode ser opção a menos para Bolsonaro em 2026
Nos últimos dias, enquanto Eduardo Bolsonaro defendia que o único caminho para o fim das taxas seria a aprovação da anistia total e irrestrita para os envolvidos na tentativa de golpe de Estado — principalmente Jair Bolsonaro —, Tarcísio de Freitas adotava um tom mais diplomático, apostando no diálogo com o governo norte-americano.
Tarcísio de Freitas, que governa o estado mais afetado pelas taxas, inicialmente responsabilizou o governo federal, mas, diante da pressão dos empresários paulistas, afirmou que irá se reunir com o setor para buscar uma solução. A medida incomodou o deputado licenciado, que declarou se tratar de uma “subserviência servil às elites” por parte do governador.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
"Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil as elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda", escreveu.