O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou, nesta sexta-feira (18/7), sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em postagem nas redes sociais, o parlamentar classificou as decisões como "humilhação proposital" e afirmou que a proibição de contato entre pai e filho - se referindo ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-S) - é "o maior símbolo do ódio" por parte do ministro Alexandre de Moraes.
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"Fica firme, pai, não vão nos calar! A proposital humilhação deixará cicatrizes nas nossas almas, mas servirão de motivação para continuarmos lutando pelo nosso Brasil livre de déspotas. Proibir o pai de falar com o próprio filho é o maior símbolo do ódio que tomou conta de Alexandre de Moraes para tomar medidas totalmente desnecessárias e covardes", escreveu no X (antigo Twitter).
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As medidas determinadas por Moraes impedem o ex-presidente de se comunicar com outros investigados, além de impor o uso de tornozeleira eletrônica, proibir o acesso às redes sociais, o contato com diplomatas estrangeiros e determinar o recolhimento domiciliar entre 19h e 7h.
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Flávio comparou a ação a uma "inquisição", dizendo que há uma "sentença final pronta antes mesmo de começar" e criticou o momento da decisão, tomada durante o recesso do Congresso Nacional.
"Mas seu cálculo certamente esqueceu de levar em conta que hoje, 18/Jul, é o Mandela Day. Dia em que o mundo celebra o símbolo de resistência e luta pela liberdade! Não é uma coincidência apenas! Até os nossos adversários sabem da sua inocência, da sua honestidade. E todos nós sabemos que você não merecia estar passando por isso. Deus vai te honrar, pai!", completou.
As medidas impostas a Bolsonaro foram autorizadas no âmbito da Petição 14129, que tramita sob sigilo no STF.