As relações entre Brasil e Estados Unidos estão abaladas desde que o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto como forma de retaliação ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente Lula (PT) ironizou deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), que recorreu a Trump para ajudar o pai. A fala viralizou nas redes sociais e foi transformada em música. O remix da multiartista Amanda Magalhães caiu no gosto do público e até foi parar nas baladas.

A montagem musical usa como refrão a expressão “defende meu pai”, dita por Lula em tom de imitação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A frase virou bordão nas redes sociais, após o presidente ironizar as recentes falas de Eduardo, que responsabilizou o governo Lula pela tarifa comercial dos EUA e pediu que aliados americanos interfiram para conseguir anistia ao pai, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O remix de Amanda, que mistura batidas eletrônicas com falas do presidente, conta com milhões de visualizações. "Ô Trump, ô Trump, defende meu pai, defende meu pai. Ah, pelo amor de Deus, Trump, defende meu pai. Fala que você não vai taxar se meu pai não for preso”, é a letra da canção.

A composição musical foi feita a partir de duas falas recentes do presidente: uma durante entrevista à TV Record e outra no Espírito Santo, em cerimônia sobre o Novo Acordo do Rio Doce, no dia 11 passado. No evento, Lula fez piada com Eduardo Bolsonaro e o imitou com tom debochado, provocando risos da plateia.

Outro objetivo é implantar o Pix Garantido, para parcelamento de compras como ocorre com os cartões de crédito. Freepik
Uma das próximas metas é o Pix Internacional, de forma abrangente. Por enquanto, alguns países já aceitam, mas em alguns estabelecimentos. Portugal, por exemplo. Mas há alguma resistência, com críticas de portugueses a uma "brasileirização" dos pagamentos. Reprodução de vídeo
Em junho de 2025, o Banco Central lançou o Pix Automático, para pagamento de contas recorrentes como luz, água e gás. Também vale para quem paga mensalidades de escola, academia, serviços de streaming, por exemplo. Divulgação
Em fevereiro de 2025, algumas instituições passaram a disponibilizar o Pix por aproximação, assim como ocorre com certos cartões de crédito. O cliente aproxima o celular da máquina do lojista. Reprodução/Youtube/BancoCentral
E o Brasil segue aperfeiçoando o Pix, lançando mão de novidades. Em outubro de 2024, foi criado o Pix Agendado Recorrente, em que a pessoa pode agendar pagamentos de mesmo valor para cair na conta de alguém sempre no mesmo dia de cada mês. É como o conhecido débito em conta. Só que é transferência. Reprodução/Youtube/BancoCentral
Segundo reportagem do G1 em 16 de julho de 2025, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, declarou em novembro de 2024 que o país estava perto de ter a população adulta inteira usando a ferramenta. Na ocasião, o Pix completou 4 anos. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
E curiosamente, o Pix ficou tão popular que até camelôs, barraqueiros, vendedores de balas em ônibus , anunciam que aceitam pagamento por Pix. Mateus S. Figueiredo wikimedia commons
O Pix conquistou a confiança das pessoas e se destaca pela praticidade e pela agilidade. Pequenos comerciantes também adotaram o sistema. Não apenas os grandes. Reprodução de vídeo
Em número de movimentações, também houve um grande aumento, com um total de 63,5 bilhões de transações em 2024, contra 41,68 bilhões em 2023. Reprodução/Youtube/BancoCentral
Esse montante representou um aumento de 54,6% no valor total das transferências por Pix feitas em 2023. Q expressão "faz um pix" se consolidou. Reprodução/Youtube/BancoCentral
Em 2024, o sistema bateu recorde de volume transferido, somando um total de 26,46 trilhões de reais. Divulgação
O Pix foi lançado em novembro de 2020, no auge da pandemia da Covid-19. E fez sucesso de forma rápida. Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve, que equivale ao Banco Central , tem um sistema de FedNow que permite a transferência de recursos entre instituições financeiras, mas pode cobrar dos participantes pela transação. AgnosticPreachersKid wikimedia commons
Há quem veja no Pix , que é gratuito, uma ameaça às bandeiras de cartão de crédito e aos bancos que cobram por pagamentos. Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay
Um trecho diz que o Brasil "se envolve em uma variedade de atos, políticas e práticas que podem prejudicar a competitividade das empresas americanas que atuam no comércio digital e em serviços de pagamento eletrÎnico". Reprodução/Youtube/BancoCentral
Embora não cite nominalmente o Pix, o documento faz claramente uma referência ao sistema instantâneo de pagamentos e transferências. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O governo americano, do presidente Donald Trump, determinou uma investigação sobre o Pix brasileiro, sob alegação de que o sistema instantâneo de pagamentos e transferências pode configurar uma "prática desleal". Matt H. Wade. T/Wikimedia Commons

"Ah, se não liberar o Bolsonaro, eu vou taxar vocês!", disse o presidente na ocasião, fazendo referência ao apelo do deputado aos Estados Unidos. Nas redes, a versão ritmada do deboche ganhou ainda mais força depois da operação contra Bolsonaro, na sexta-feira (18/7), que determinou que ele usasse tornozeleira eletrônica. O vídeo chegou a nomes da base de Lula, como os deputados federais Lindbergh Farias (PT) e Guilherme Boulos (PSOL). 

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Vídeos da música tocando em baladas começaram a circular nas redes sociais, reforçando o alcance e o tom irreverente da produção. Amanda Magalhães já é conhecida nas redes sociais por remixar momentos icônicos da política e da cultura pop, como falas da apresentadora Ana Maria Braga e discursos da ministra Marina Silva. 

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