O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sinalizou que vai apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Os dois estiveram juntos em Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha, nesta quinta-feira (24/7), para anúncios do governo federal de construção de escolas para comunidades indígenas e quilombolas.

O senador é o nome favorito do presidente para disputar o governo do estado em 2026, mas ainda não manifestou publicamente a vontade de concorrer ao Palácio Tiradentes. Durante seu discurso, Pacheco ressaltou sua atuação enquanto presidente do Senado durante as eleições de 2022, quando Lula disputou o Palácio do Planalto contra Jair Bolsonaro (PL)

Para o parlamentar, Lula tem sido importante para Minas Gerais e será ainda mais em um possível novo mandato. “Nós estaremos juntos, Lula, que tem sido muito importante para Minas, no acordo da dívida do estado, no acordo de Mariana, nas estradas federais do nosso estado, nas barragens de água, será ainda mais importante no seu próximo mandato como presidente da República”, disse.

O senador também disse que não vai aderir ao movimento que pretende conceder anistia “ampla geral e irrestrita” aos condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, principal pauta dos bolsonaristas no Congresso Nacional.

“Eu tenho na minha biografia política de 10 anos de vida pública erros e acertos, mas não está no rol dos meus erros ter traído a democracia do nosso país. Quando presidente do Senado e do Congresso Nacional, em 2022, eu dizia aos quatro cantos e em alto e bom som: que o presidente que fosse eleito a ele seria dada posse no dia 1º de janeiro de 2023”, disse.

Pacheco continuou: “E agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de estado, com minuta de golpe de estado, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade a partir desse conceito antidemocrático, pretendem anistia ampla geral e irrestrita, como se o 8 de janeiro tivesse sido um passeio no parque”, emendou.

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O parlamentar também fez uma defesa da soberania nacional, afirmando que a democracia foi “vilipendiada e atacada” em 2022 e 2023. “As instituições desse país funcionam, as instituições desse país reagem, as universidades, os movimentos sociais, o movimento sindical, os professores, os partidos políticos. Todos nós temos compromisso com a democracia do país”, afirmou.

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