O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) para o governo de Minas Gerais nesta quinta-feira (24/7). Os dois estiveram em um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, para o anúncio de investimentos em educação de comunidades indígenas e quilombolas.
Em discurso, o ministro fez críticas indiretas ao governo de Romeu Zema (Novo) afirmando que as “políticas públicas no estado foram abandonadas”. Silveira ainda ressaltou que Pacheco vai ajudar a reeleger Lula em 2026.
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“Eu tenho absoluta convicção de que você [Pacheco] aceitará um duplo desafio. Primeiro, o de retomar as políticas públicas de Minas Gerais que ficaram completamente abandonadas na saúde, na educação, na segurança e no desenvolvimento social para que a gente volte a ter o estado do tamanho que ele tinha na Federação. Segundo, que você ajudará, com sua coragem, a manter o presidente Lula até 2030 na Presidência da República”, disse.
Silveira também disse que os mineiros “devem gratidão” a Pacheco pela defesa da democracia brasileira durante o período como presidente do Senado. “Eu tenho certeza que os mineiros e mineiras de bem estarão ao seu lado para que você assuma o governo de Minas Gerais e ajude o presidente Lula a ser o presidente da República de novo", afirmou Silveira.
Pacheco é o nome favorito de Lula para disputar o governo de Minas em 2026, mas, até o momento, o senador não manifestou publicamente o interesse em concorrer ao cargo de governador. Porém, durante seu discurso nesta quinta, ele sinalizou apoio à reeleição de Lula.
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Para o parlamentar, o presidente tem sido importante para Minas Gerais, citando o programa de renegociação da dívida do estado e o acordo de reparação de Mariana. “Nós estaremos juntos, Lula, que tem sido muito importante para Minas, no acordo da dívida do estado, no acordo de Mariana, nas estradas federais do nosso estado, nas barragens de água. Será ainda mais importante no seu próximo mandato como presidente da República”, ressaltou.
O senador também disse que não vai aderir ao movimento que pretende conceder anistia “ampla geral e irrestrita” aos condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, principal pauta dos bolsonaristas no Congresso Nacional.
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“Eu tenho na minha biografia política de 10 anos de vida pública erros e acertos, mas não está no rol dos meus erros ter traído a democracia do nosso país. Quando presidente do Senado e do Congresso Nacional, em 2022, eu dizia aos quatro cantos e em alto e bom som: que o presidente que fosse eleito a ele seria dado posse no dia 1º de janeiro de 2023”, disse.