Manifestação em BH pede impeachment de Lula e de Moraes

Uma manifestação intitulada "Reaja Brasil" ocupa a Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (3/8), pedindo o impeachment do presidente Lula e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal),  Alexandre de Moraes. A pauta da manifestação ainda pede a anistia aos presos do 8 de janeiro. Os organizadores são dos movimentos Direita BH, Pró Brasil e os Conservadores em Ação, que divulgaram que no pico do evento se reuniram entre 8 e 10 mil pessoas.

No trio elétrico, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) entoou o nome do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos), pedindo para que ele não trate a vida das pessoas envolvidas no 8 de janeiro como uma pauta política e que ele paute a votação do tema. a David Alcolumbre (União Brasil), ele pediu que fosse pautado o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. Nesse momento, Nikolas se voltou ao senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) e perguntou, caso o tema fosse votado, o ministro do STF “cairia”.

Cleitinho respondeu que sim, e disse que o senador mineiro Carlos Vianna (Podemos) afirmou que acompanharia essa decisão. Nikolas ainda defendeu a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo e a PEC do foro privilegiado. No fim de sua fala o deputado federal disse que se a anistia não for pautada ainda em agosto eles vão “esquentar o país”. Na sequência, Cleitinho recomendou que a direita em Minas Gerais esqueça as vaidades para conseguir ocupar as duas vagas ao Senado Federal.

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Ainda estiveram na manifestação os deputados federais Domingos Sávio (PL), e Eduardo Azevedo (PL), o deputado estadual Bruno Engler (PL), e os vereadores Pablo Almeida (PL), Vile Santos (PL), Flávia Borja (Progressistas), Irlan Melo (Republicanos). entre outros. De acordo com Cristiano Reis, do movimento Direita BH, a decisão de ter colocado a tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro, além dos acontecimentos da última semana, como a aplicação da Lei Magnitsky em Moraes e o tarifaço sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos, criaram um clima favorável em muitos apoiadores de Bolsonaro. Os movimentos de direita preparam uma manifestação mais expressiva parao dia 7 de setembro.

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A auxiliar de logística Miriam dos Santos Leandro compareceu ao evento para expressar sua indignação a respeito do processo judicial movido contra aqueles que invadiram os prédios públicos do governo em Brasília. “O Alexandre de Moraes está sendo tudo: vítima, juiz e advogado. Mesmo quem não tem conhecimento de leis sabe que isso é errado, porque tem que ser tudo separado. Todo mundo tem que ter o direito à defesa, e, com ele, não tem esse direito”, afirma a manifestante.

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Ela também pede o impeachment de Lula: “O Lula é o pior que existe. Como você coloca um presidiário, alguém que já roubou o Brasil, para estar de novo governando o país? Isso é inaceitável.” O bancário Willian José Cardoso Martins disse que, dentro da pauta da manifestação, a anistia é o tema mais sensível: “O Poder emana do povo e nós temos que ter a liberdade de nos manifestar. Alexandre de Moraes não foi eleito pelo povo e o desgoverno deste país também não foi eleito, o resultado foi construído, não pela escolha do povo, mas pela toga, a urna do STF”.