TARIFAÇO

Lula não vai ligar para Trump para negociar, mas vai convidá-lo para COP

Com tarifaço entrando em vigor nesta quarta-feira (6/8), Lula diz que presidente norte-americano não quer conversar sobre taxas extras

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (5/8) que não vai ligar para Donald Trump para negociar o tarifaço, mas pretende fazer uma ligação para convidá-lo para a COP30, a Conferência da Organização das Nações Unidas para o Clima, em Belém, no Pará, em novembro.

“Eu não vou ligar para o Trump para comerciar nada não, porque ele não quer falar. Mas pode ficar certo, Marina (Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática), eu vou ligar para convidá-lo para vir para a COP, porque eu quero saber o que ele pensa da questão climática”, disse Lula durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.

Lula também afirmou que vai ligar para convidar o presidente da China, Xi Jinping, e para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. “Só não vou ligar para o (Vladimir) Putin, porque o Putin não está podendo viajar. Vou ligar para vários presidentes", afirmou.

Apesar da pressão para que o petista ligue para Trump no contexto das tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, faltando um dia para que as taxas entrem em vigor, Lula ainda defende recorrer a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo o presidente, o país não saiu da mesa de negociação com os Estados Unidos, mas ressalta que as sanções aos produtos brasileiros é política. No decreto do tarifaço, Trump justificou a medida como uma retaliação à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e em casos envolvendo empresas norte-americanas.

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“Nós não podemos aceitar que o povo brasileiro seja punido. Diante do tarifaço, o compromisso do governo é com os brasileiros. Vamos colocar em execução um plano de contingência para mitigar esse ataque injusto e aliviar os prejuízos econômicos e sociais. Vamos proteger trabalhadores e empresas brasileiras que foram afetadas. Vamos recorrer a todas as medidas cabíveis, a começar pela OMC, para defender os nossos interesses”, disse Lula.

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