SUPREMO

Zema sobre julgamentos do 8/1: ‘STF está querendo holofote’

Governador de Minas questionou condenações dos atos antidemocráticos e voltou a defender anistia ampla

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O governador Romeu Zema (Novo), pré-candidato à Presidência da República, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8/8) pelo julgamento dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O chefe do Executivo mineiro também defendeu a aprovação de uma anistia ampla como forma de resolver a crise institucional e com os Estados Unidos.

Segundo Zema, o Supremo “está fazendo uma encenação” no julgamento. “Me diga em qual lugar do mundo alguém foi condenado a 17 anos de prisão por sentar em uma cadeira. Eu nunca vi isso. Em que lugar do mundo alguém foi condenado a 14 anos por pichar com batom? Também nunca vi isso. Me parece que o STF está querendo holofote”, disse o governador em entrevista para o programa GloboNews Mais.

O governador foi questionado pela jornalista Julia Duailibi pelo fato de que os casos citados foram condenações baseadas na Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  “A lei dos outros países não é como a nossa, que foi feita pelo Congresso e sancionada pelo ex-presidente”, pontuou a entrevistadora.

Zema então reforçou a narrativa de que os ataques aos Três Poderes não seriam tentativa de golpe, pois não haviam pessoas com armas de fogo. “Foi disparado algum tiro? Alguém foi morto? A minha visão desse processo é que tivemos uma depredação, as pessoas precisam ser punidas, mas não dá forma que estão sendo. Estão levando a lei ao pé da letra”, exclamou o governador.

O chefe do Executivo também questionou os processos da Lava Jato e do Mensalão, onde algumas condenações foram anuladas pelo STF, e cobrou a investigação dos desvios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “A nossa justiça ‘descondenou’ pessoas que declaradamente, com provas materiais, roubaram bilhões há pouco tempo. Me parece que está tendo dois pesos e duas medidas”, disse.

Zema também disse que a anistia é uma vontade popular, apesar de pesquisas mostrarem que a maioria das pessoas são contra perdoar as invasões do 8 de janeiro. Segundo ele, há uma “má vontade” da cúpula do Congresso Nacional em dar prosseguimento à pauta. 

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“Na minha opinião, estão querendo mais uma vez calar a boca de uma manifestação que é do povo. As pessoas estão inconformadas. Apesar de ser governador, toda semana eu estou no interior de Minas Gerais, em outras regiões, escutando quem trabalha na ponta, o produtor rural. O que eu estou vendo é uma indignação muito grande e isso só tende a subir dependendo de como a questão for conduzida”, afirmou.

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