Gleisi se pronuncia após União Brasil e PP decidirem deixar governo Lula
União Brasil e PP afirmaram que filiados que quisessem seguir no governo de Lula teriam que deixar os partidos
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Siga noA ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, pontuou nesta terça-feira (2/9) que os partidos que integrarem o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem ter compromisso com a atual gestão.
Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) September 2, 2025
Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a…
A publicação, postada em suas redes sociais, destaca que respeita a decisão da federação da União Progressista, junção do União Brasil e do PP, e pontua que os partidos da base devem trabalhar pela aprovação de pautas do governo.
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"Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair. Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a democracia e o estado de direito, nossa soberania", disse Gleisi Hoffmann.
A petista afirmou que o compromisso não fica restrito apenas aos que possuem mandatos, mas também para os que indicaram pessoas para o governo, mesmo que não sejam em cargos de primeiro escalão.
Os dois partidos que fazem parte da federação afirmaram que os políticos filiados a suas siglas devem deixar os cargos. Tanto o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, quanto o presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmaram que conversaram com os ministros do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA), para acertar a saída da dupla. As siglas afirmaram que quem quisesse seguir junto a Lula seria expulso do partido.
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Os dois partidos também acertaram com o Partido Liberal, sigla de Jair Bolsonaro, que irá encampar pautas caras à legenda, como a anistia aos réus por tentativa de golpe de Estado e a busca por reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à perda dos direitos políticos até 2030.