ASSEMBLEIA GERAL

Lula na ONU: 'Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis'

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, Lula critica sanções unilaterais, defende instituições democráticas e diz que Brasil não aceitará ingerências externas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a abertura da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (23/9), para defender o fortalecimento da democracia e criticar a política de sanções unilaterais, em recado direto ao cenário internacional e às tensões recentes com os Estados Unidos. O discurso do presidente foi aplaudido pelos presentes.

Em tom firme, o petista alertou para o que chamou de “nova encruzilhada” do multilateralismo e associou a fragilidade da ONU ao avanço de forças autoritárias no mundo.

“O multilateralismo está diante de nova encruzilhada. A autoridade desta organização está em cheque. Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra”, disse Lula.

O presidente destacou que a crise das instituições internacionais anda de mãos dadas com o enfraquecimento da democracia em vários países. “O autoritarismo se fortalece quando nos omitimos frente à arbitrariedade. Em todo o mundo, forças antidemocráticas tentam subjugar as instituições e sufocar as liberdades”, afirmou.

Lula também citou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe de estado, como prova de que o Brasil, mesmo sob ataques, resistiu em defesa de sua democracia.

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“Não há pacificação com impunidade. Há poucos dias e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Foi investigado, indiciado e julgado com amplo direito de defesa [...]. Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas e aqueles que os apoiam”, pontuou.

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Em seu discurso, Lula também afirmou que não aceitará interferências externas nos assuntos internos do país. “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela”, disse.

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