A Corregedoria da Câmara dos Deputados encaminhou nesta sexta-feira (19/9), à Mesa Diretora, representações contra parlamentares que ocuparam o Plenário em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no início de agosto. Um dos alvos é o mineiro Nikolas Ferreira (PL-MG).
Corregedor, o deputado Diego Coronel (PSD-BA) pediu a suspensão do mandato de três deputados: Zé Trovão (PL-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS) por 30 dias, por obstruir o acesso de Hugo Motta (Republicanos), presidente da Casa, à sua cadeira; e Marcos Pollon (PL-MS) por 120 dias, por, além de obstruir o líder da Câmara, fazer declarações difamatórias contra a cúpula da Câmara.
O Conselho de Ética e o Plenário da Casa vão analisar os pedidos de suspensão antes da Mesa Diretora.
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‘Censura escrita’ a Nikolas Ferreira
O trio ainda foi alvo de pedido de censura escrita junto a outros 12 deputados, entre eles, os mineiros Domingos Sávio (PL-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG). A punição é considerada um “cartão amarelo”, em analogia ao futebol, e significa apenas uma advertência por escrito.
“O papel da Corregedoria é institucional. Atuamos com imparcialidade, analisamos cada conduta de forma individual e cumprimos o nosso compromisso de agilidade”, explicou Diego Coronel.
Diferente da suspensão, as representações de censura escrita dependem apenas da avaliação da Mesa Diretora.
Deputados alvo de recomendação de censura escrita
- Marcos Pollon (PL-MS)
- Marcel van Hattem (Novo-RS)
- Zé Trovão (PL-SC)
- Allan Garcês (PP-MA)
- Bia Kicis (PL-DF)
- Carlos Jordy (PL-RJ)
- Caroline de Toni (PL-SC)
- Domingos Sávio (PL-MG)
- Julia Zanatta (PL-SC)
- Nikolas Ferreira (PL-MG)
- Paulo Bilynskyj (PL-SP)
- Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Zucco (PL-RS)
