O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou nota nesta segunda-feira (22/9) em que se defende da denúncia da Procuradoria-geral da República (PGR) por coação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar e o influenciador Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar João Figueiredo, estão nos Estados Unidos, onde se consideram exilados. A dupla foi alvo de denúncia do procurador-geral da república, Paulo Gonet, por tentar interferir no processo de Jair Bolsonaro no STF.
“Recebemos pela imprensa a notícia de mais uma denúncia fajuta dos lacaios de Alexandre de Moraes na PGR, desta vez sob a alegação de ‘coação’”, iniciou Eduardo, em texto assinado junto com Paulo Figueiredo.
A nota afirma que, como vivem nos EUA, os denunciados estão sob a jurisdição da constituição americana. A dupla diz que tem o direito garantido, pela primeira emenda, de “peticionar ao governo para corrigir abusos e injustiças”.
Eduardo e Paulo ainda acusam Alexandre de Moraes, ministro do STF, de “repressão transnacional contra U.S. Persons (cidadãos dos EUA)” e alertam: “Quem adere a esse tipo de conduta (...) aprofunda ainda mais a crise entre Brasil e Estados Unidos”.
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‘Anistia ampla, geral e irrestrita’
O filho “03” de Bolsonaro não demonstrou grande preocupação com a ação e reforçou a luta pela anistia “ampla, geral e irrestrita” dos envolvidos na trama golpista - inclusive do pai.
“O momento da publicação, logo após novas sanções dos EUA, evidencia a perseguição política em curso. Mas é uma perda de tempo: não nos intimidaremos. Pelo contrário, isso apenas reforça o que temos afirmado repetidamente — que a anistia ampla, geral e irrestrita é o único caminho para o Brasil. Meias-medidas apenas agravarão o problema”, completou.
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A dupla ainda relatou que tomou conhecimento da situação pela imprensa e não recebeu comunicação formal da denúncia. Segundo Eduardo e Paulo Figueiredo, eles aguardam por essa notificação para se manifestarem legalmente.