Paulo Figueiredo e advogado bolsonarista brigam em live nas redes sociais
Advogado Jeffrey Chiquini reclamou que fala de Paulo Figueiredo destoou da linha de defesa de Filipe G. Martins, réu por tentativa de golpe de Estado
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O neto do ditador João Batista Figueiredo, o blogueiro Paulo Figueiredo, e o advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela defesa do assessor especial para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), trocaram ofensas e acusações nesta sexta-feira (17/10) durante uma live do programa Show da Manhã.
"Eu reconheço vagabundo de longe. Quando você estava preso na Lava-Jato, eu estava advogando...", iniciou Chiquini. O que irritou Figueiredo, que pediu para que ele dissesse quando teria sido sua suposta prisão neste caso.
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Chiquini ainda questionou se ele iria "negar que esteve envolvido em escândalo de lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato".
Figueiredo, já irritado, afirmou que nunca foi réu na Lava Jato. Paulo Figueiredo foi alvo da operação Circus Máximus, na qual foi investigado por pagamento de propinas a banqueiros que aportavam dinheiro no Trump Hotel, empreendimento que tinha participação do presidente americano.
Em meio à investigação, Donald Trump deixou o negócio e o empreendimento deixou de carregar seu sobrenome. Foragido da Justiça brasileira, Figueiredo acabou sendo preso pela polícia americana em meados de 2019.
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O advogado reclamou que Figueiredo teria discordado da linha argumentativa da defesa, que alega que assinaturas que registram a entrada e saída do Palácio da Alvorada, em novembro e dezembro de 2022, foram falsificadas para prejudicar Martins.
Figueiredo afirmou que não acredita que haja alguma falsificação das firmas, mas que isso não tem impacto no julgamento e que faz parte da sua profissão de comentarista político.
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Réu por fazer parte do "núcleo 2" da tentativa de golpe de Estado, Filipe G. Martins teve sua denúncia aceita por unanimidade na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive pelo ministro Luiz Fux, que vem destoando dos outros ministros em suas posições sobre o caso. Martins deve ser julgado até o final do ano