SOLUÇOS E VÔMITOS

Carlos sobre Bolsonaro: 'Jamais o vi como está'

Em mensagem nas redes, vereador relata agravamento do estado clínico de Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar há mais de cem dias

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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) fez, na madrugada desta sexta-feira (21/11), um desabafo nas redes sociais sobre o estado de saúde do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em postagem no X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou jamais tê-lo visto tão debilitado e descreveu um quadro de soluços, vômitos e dificuldade para dormir.

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“Estou com meu pai e jamais o vi como está. Está soluçando dormindo e fico com medo de refluxo nesse estado, o que pode de fato se tornar fatal caso broncoaspire o que vomitar. Se acordado, vomita constantemente; dormindo, fico com calafrios só de olhar”, escreveu.

Carlos também afirmou que estaria “impossibilitado” de expor a situação por “medidas ilegais”. Ele se refere às medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a publicação de conteúdos do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Na manhã desta sexta-feira (21/11), Carlos Bolsonaro voltou às redes sociais e afirmou que viveu “mais uma noite torturante” ao lado do pai, descrevendo uma madrugada sem descanso que, segundo ele, corrói o físico e o psicológico de qualquer pessoa.

Disse ainda que nada do que ocorre é acidental, mas sim parte de um cálculo com o objetivo de “matar Jair Bolsonaro” e atingir aqueles que tentam ampará-lo. “Nós já somos obrigados a suportar essa tortura há tanto tempo… imagine, então, o que vive o último presidente do Brasil. Que as forças sejam renovadas para mais um dia de sobrevivência. Vamos lá!”, criticou.

As crises de soluço e episódios de vômito de Bolsonaro não são recentes. Há meses, o ex-presidente relata desconfortos frequentes, que se intensificaram desde o agravamento de seu quadro jurídico. Atualmente em prisão domiciliar, o ex-presidente enfrenta, paralelamente, o processo em que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a trama golpista após as eleições de 2022.

A defesa tenta evitar que ele seja transferido para o regime fechado, argumento sustentado pelo estado de saúde do ex-presidente.

A preocupação voltou a crescer entre aliados após a publicação do acórdão que rejeitou os primeiros recursos apresentados por Bolsonaro contra sua condenação.

Com a rejeição dos embargos, o processo segue para o esgotamento das últimas possibilidades de recurso. Concluída essa etapa, caberá a Moraes definir o futuro do ex-presidente, inclusive a eventual conversão da prisão domiciliar em regime fechado.

Condenação

Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por participação na tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. 

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A Primeira Turma acolheu a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e declarou a responsabilidade dos réus pelos seguintes delitos (lista geral aplicada a boa parte do grupo; em alguns casos houve variação conforme o réu):

  • tentativa de golpe de Estado;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • organização criminosa armada;
  • dano qualificado por violência ou grave ameaça;
  • deterioração de patrimônio tombado.

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